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Duas das maiores jornalistas do Brasil guiam o Conselho da Énois

  O trabalho da Énois é focado na construção de comunicação que valoriza as vozes periféricas e busca reduzir as desigualdades sociais - e p...

 


O trabalho da Énois é focado na construção de comunicação que valoriza as vozes periféricas e busca reduzir as desigualdades sociais - e para isso precisa de referências. Fabiana Moraes, jornalista premiada e autora de livros que guiam o jornalismo como pilar para efetivar a democracia, e Katia Brasil, co-fundadora da Amazônia Real, a primeira agência voltada à cobertura de direitos humanos na região amazônica; são conselheiras fundamentais para apoiar a missão da Énois de transformar o jornalismo e incluir comunidades marginalizadas.

Ter mulheres negras e indígenas, com trajetórias de impacto no jornalismo nacional, no conselho é essencial para nos guiar no fortalecimento das periferias e na promoção de um jornalismo que transforma realidades.

“A Énois tem o papel de semear. É uma forma inaugural de pensar o jornalismo no Brasil, partindo das bases: das pequenas ruas, casas, estabelecimentos e grupos. É um jornalismo ancorado na micropolítica, algo que falta no cenário nacional. A importância da Énois é imensa por promover isso tanto no jornalismo local quanto no nacional”, afirma Fabiana Moraes, mulher negra, nordestina, jornalista premiada e autora de livros fundamentais para o jornalismo, como A Pauta é Uma Arma de Combate e Ter medo de quê?

Fabiana acompanha a trajetória da Énois desde 2018 e, em 2022, tornou-se nossa conselheira. Para ela, os quinze anos de existência da Énois são um símbolo de fortalecimento.

Outra das nossas referências fundamentais, Katia Brasil vê a organização como modelo de resistência no jornalismo independente, sem fins lucrativos, algo muito desafiador no Brasil. 

Ela celebra especialmente o pioneirismo da Énois ao integrar jovens das periferias e expandir seu impacto até territórios amazônicos. “Isso fortalece um jornalismo que vai além das universidades e grandes centros. É um jornalismo que valoriza a educomunicação, a diversidade, a equidade e a igualdade étnico-racial, elementos fundamentais para o futuro do jornalismo no país”, destaca Katia.

Para os próximos 15 anos, nossas faróis desejam o mesmo para a Énois, expandindo suas iniciativas e garantindo recursos para ampliar o impacto. “A Énois valoriza os jovens comunicadores, formando pessoas para fazer um jornalismo segmentado que chegue às periferias. As periferias têm o direito de ter um jornal local, e essa é uma das grandes missões da Énois”, evoca Katia.

Fabiana deseja longevidade: “Precisamos de grana para realizar projetos e pagar as pessoas. Que a Énois floresça e enraíze suas ideias pelo país, tocando outras iniciativas em prol de um jornalismo mais democrático.”

Nos espelhamos e fortalecemos nelas!

Com informações da Énois

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