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Especialista defende manutenção da proibição de cigarros eletrônicos

  O oncologista William William afirmou que o uso de cigarros eletrônicos é um hábito recente e que os profissionais de saúde ainda não conh...

 


O oncologista William William afirmou que o uso de cigarros eletrônicos é um hábito recente e que os profissionais de saúde ainda não conhecem os potenciais danos do dispositivo ao longo dos anos

A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil desde 2009. Ao CB.Saúde — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, o oncologista clínico e membro do Comitê de Tumores Torácicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, William William, defendeu manutenção da proibição dos cigarros eletrônicos e ressaltou que há indícios de que os conhecidos "vapes" podem aumentar o risco de câncer

Às jornalistas Carmen Souza e Mila Ferreira, o especialista afirmou que a melhor opção para o país é manter a proibição e assegurar uma fiscalização rigorosa, impedindo que esses produtos cheguem à população. William destacou que o uso de cigarros eletrônicos é um hábito recente e que os profissionais de saúde ainda não conhecem os potenciais danos a longo prazo.

"Se analisarmos o cigarro tradicional, décadas atrás, muitas pessoas acreditavam que ele era até benéfico para a saúde. Somente após muitos anos foram revelados todos os riscos associados, como hipertensão e câncer, entre outros. Não queremos descobrir daqui a 20 anos que os cigarros eletrônicos também não são seguros", explicou.

William acrescenta que a maioria dos especialistas, incluindo os da Sociedade Brasileira de Oncologia, ao qual ele pertence, é contra a regulamentação de cigarros eletrônicos no país. Em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, por unanimidade, manter proibida a comercialização desses produtos no Brasil.

"Há uma série de indícios de que o cigarro eletrônico pode aumentar o risco de câncer. Em primeiro lugar, a maioria desses dispositivos contém uma alta concentração de nicotina, que causa uma grande dependência. Ou seja, é muito difícil para a pessoa abandonar o cigarro eletrônico depois que começa a usá-lo", disse o especialista.

Às jornalistas Carmen Souza e Mila Ferreira, o especialista afirmou que a melhor opção para o país é manter a proibição e assegurar uma fiscalização rigorosa, impedindo que esses produtos cheguem à população. William destacou que o uso de cigarros eletrônicos é um hábito recente e que os profissionais de saúde ainda não conhecem os potenciais danos a longo prazo.

"Se analisarmos o cigarro tradicional, décadas atrás, muitas pessoas acreditavam que ele era até benéfico para a saúde. Somente após muitos anos foram revelados todos os riscos associados, como hipertensão e câncer, entre outros. Não queremos descobrir daqui a 20 anos que os cigarros eletrônicos também não são seguros", explicou.

William acrescenta que a maioria dos especialistas, incluindo os da Sociedade Brasileira de Oncologia, ao qual ele pertence, é contra a regulamentação de cigarros eletrônicos no país. Em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, por unanimidade, manter proibida a comercialização desses produtos no Brasil.

"Há uma série de indícios de que o cigarro eletrônico pode aumentar o risco de câncer. Em primeiro lugar, a maioria desses dispositivos contém uma alta concentração de nicotina, que causa uma grande dependência. Ou seja, é muito difícil para a pessoa abandonar o cigarro eletrônico depois que começa a usá-lo", disse o especialista.

Com informações do CB

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