Caso ocorreu na noite do Dia dos Namorados. Os dois estão casados desde janeiro, mas se separaram após a mulher esfaquear o marido na barr...
Caso ocorreu na noite do Dia dos Namorados. Os dois estão casados desde janeiro, mas se separaram após a mulher esfaquear o marido na barriga. Ela foi presa e, posteriormente, absolvida do processo. PCDF investiga
Aos investigadores, Durval preferiu ficar em silêncio. No entanto, a advogada do delator reiterou, na delegacia, que os dois saíram de casa para ir ao psicólogo e, após a ida a sessão, foram para um “lugar afastado” para usar cocaína. A defensora alegou que Fernanda conduziu o carro de maneira perigosa, com manobras arriscadas, o que motivou Durval a tentar segurar o volante e impedir um acidente.
A advogada contou outra versão da história e afirmou que, na verdade, Fernanda Gabriela teria tentado jogar o marido da ponte. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) como vias de fato no âmbito da Lei Maria da Penha.
A reportagem tentou contato com a defesa de Durval Barbosa, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.
Tragédia
Os dois já foram casados em 2022, quando a mulher esfaqueou o delator na barriga em setembro daquele ano. Após o ocorrido, Durval entrou com um pedido de separação e, com a absolvição dela do processo, os dois retomaram o casamento, oficializado em janeiro deste ano, conforme mostrado pelo Correio.
Presa e autuada por tentativa de homicídio, Fernanda assumiu, em depoimento prestado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), à época, que teria usado cocaína antes de esfaquear o marido. A mulher passou por audiência de custódia e a Justiça determinou a prisão preventiva dela.
Nas alegações finais, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu a absolvição sumária da ré, já que laudos de exames psiquiátrico indicaram que, na época dos fatos, a capacidade de entendimento e autodeterminação da ré se encontravam abolidas.
No laudo, havia citação de apresentação de um quadro de “sintomas compatível com o diagnóstico de psicose não orgânica, sendo caracterizado por delírios, alucinações, desordens do pensamento e dos movimentos”, em um quadro de insanidade mental. Antes de esfaquear Durval, Fernanda passou por uma situação de falecimento de gêmeos recém-nascidos. Ela também teria usado cocaína no dia da tentativa de homicídio.
Com isso, o juiz concordou com o pedido do MP e da defesa de Fernanda e absolveu sumariamente a ré, mas impondo uma medida de segurança, que é o tratamento ambulatorial, pelo prazo de dois anos. A juíza Nayrene Souza Ribeiro da Costa também revogou algumas medidas cautelares de quando concedeu liberdade provisória à ré. Agora, ela poderá manter contato com Durval.
Com informações do CB
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