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Pai que matou a filha cumpria pena em regime aberto por bom comportamento

  O homem dormiu com o corpo da jovem em casa e saiu para trabalhar na manhã seguinte Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, que confessou a...

 


O homem dormiu com o corpo da jovem em casa e saiu para trabalhar na manhã seguinte

Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, que confessou a morte da filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, em São Paulo, cumpria pena em regime aberto por roubo e tráfico de drogas. Ele obteve o benefício após apresentar “bom comportamento” na cadeia e passar pelo exame criminológico.

O pai asfixiou a filha, queimou seu corpo e depois atirou no vão de um asfalto após a menina defender a mãe na separação.

Wellington foi condenado em 2017 a 18 anos de prisão por três assaltos violentos e tráfico de entorpecentes. Ele estava preso no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Tremembé, no interior paulista, onde apresentava o bom comportamento.

No primeiro semestre de 2023, Wellington obteve a progressão de pena para o regime aberto, depois que passou pelo exame criminológico.

g1 teve acesso às informações do resultado do teste que convenceu a Justiça a colocar Wellington na sociedade novamente. De acordo com o documento, o homem estava arrependido "pelos danos que causou" e que seus "níveis de agressividade e impulsividade" estavam "sob controle". Além disso, ele apresentava "boa tolerância à frustração".

A câmera de vigilância do edifício onde Wellington morava gravou o momento em que o acusado saiu com o corpo da filha dentro de uma caixa em um carrinho de transporte. Na rua, o acusado disse ter pedido a um andarilho para incendiar o cadáver, por R$ 10, dentro de um buraco na Avenida 23 de Maio.

Na segunda-feira, sem a volta da filha, a mãe foi a delegacia onde registrou um boletim sobre o desparecimento.

Na terça-feira (26/3), a Polícia Militar foi acionada por testemunhas que viram um corpo carbonizado numa cratera da Rua Asdrubal do Nascimento, na República. O local foi isolado para o trabalho da perícia da Polícia Técnico-Científica, que recolheu o cadáver e identificou a vítima.

Wellington Rosas foi preso em flagrante por destruição de cadáver. Ele também responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por asfixia, impedir a defesa da vítima e por feminicídio. 

O DHPP pediu à Justiça a conversão da prisão em flagrante de Wellington em preventiva, o que ocorreu durante a audiência de custódia na quarta-feira (27/3).

Confira a nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

"Um homem, de 39 anos, foi preso pela morte de sua filha, de 18 anos, ocorrida na manhã desta terça-feira (29), na Avenida Asdrúbal do Nascimento, na região central de São Paulo. Policiais civis tomaram conhecimento da autoria do crime que teria ocorrido naquela manhã, e iniciaram diligências para prender o suspeito. O homem foi localizado pela Polícia Militar na Vila Maria, zona norte da capital, onde foi preso. Ele foi conduzido ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde confessou o crime e foi reconhecido por uma das testemunhas."

Com informações do CB


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