Por iniciativa de Ricardo Vale, a CLDF celebra o gênero que projetou a música do DF para Brasil e o mundo com entregas de moções de reconh...
Por iniciativa de Ricardo Vale, a CLDF celebra o gênero que projetou a música do DF para Brasil e o mundo com entregas de moções de reconhecimento a agentes culturais e pocket shows
Mais de 40 anos depois da formação de grupos icônicos como Aborto Elétrico, Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, o Distrito Federal comemora, no próximo dia 27, o Dia Oficial do Rock Brasiliense, com uma programação especial no Espaço Cultural Renato Russo. Com uma sessão solene e diversas atrações musicais, a Câmara Legislativa do Distrito Federal fará um verdadeiro reconhecimento ao gênero, que colocou a Capital Federal na cena musical nacional e mundial.
A partir das 18 horas, produtores culturais e grandes nomes do rock brasiliense de diferentes gerações e público em geral se reúnem no espaço, localizado na 508 Sul, que leva o nome do inesquecível Renato Russo, cuja data de nascimento foi escolhida para marcar a celebração da data, graças a Lei nº 7.386/2024, de autoria do Deputado Distrital Ricardo Vale (PT).
“Temos um legado fantástico e precisamos valorizá-lo e nos orgulharmos sempre. Essa é uma construção que teve início com o reconhecimento do rock como patrimônio imaterial, outra lei minha. Agora, temos a nossa data, e vamos ajudar na construção do museu do rock do Brasil aqui, em nossa Capital Federal”, afirma Ricardo Vale.
O distrital é o autor da proposição da sessão solene do dia 27, que contará com a entrega de moções de reconhecimento a diversos agentes culturais da cidade que desenvolveram ou promovem até hoje o rock brasiliense. Os nomes foram escolhidos em diferentes segmentos, como comunicadores, programas, zines, portais, backstage, artistas plásticos e visuais, fotógrafos, filmmakers, escritores, produtores, coletivos, estúdios, artistas e outros. A escolha dos homenageados partiu de integrantes do Setorial Cultura Rock, que procuraram o Deputado Ricardo Vale para unir esforços na comemoração da data.
Instrumento de representatividade
O caráter revolucionário do rock é um dos elementos que permitem a atualização do gênero. Por isso, além da sessão solene, o espaço Renato Russo receberá uma série de apresentações e exposições que ilustram o caráter diverso e inovador do rock. De acordo com João Mancha, produtor cultural, Brasília precisava de um “chacoalhão” para olhar com mais carinho a produção local. “Nossa história do rock teve início ainda na década de 1960 e que explodiu no Brasil e no mundo na década de 1980. Precisamos de um grande reposicionamento perante o poder público e a sociedade, tendo todas as cidades fervilhando o rock autoral, com políticas públicas setorizadas, estruturantes e permanentes!”, defende.
A partir das 18 horas, estarão abertas ao público as exposições Tu é Punk, mano? e Temos nosso próprio tempo, com curadoria de Jailson Dantas e Dom Macarius, respectivamente. O objetivo das apresentações é trazer uma pequena amostra com material físico, vinis e fotografias que ilustram a história do gênero na cidade. No mesmo horário, no Teatro Galpão Hugo Rodas haverá a apresentação de cinco bandas autorais do DF. Quem faz a abertura do palco é a banda Madamme Bovary, com representatividade feminina. Na sequência, o grupo Cálida Essência apresenta o rock brasiliense que se mistura com referências nordestinas e tem, em sua composição, pessoas com deficiência.
O grupo de heavy metal Arandu Arakuaa é a atração seguinte, com o rock cantado em línguas indígenas, outra importante demonstração de inclusão e reverência aos povos originários. Fechando a degustação musical, as lendárias bandas ARD e Detrito Federal, que este ano completam quatro décadas de história, apresentam o melhor do hardcore e do punk rock do DF.
Após o pocket show, ocorre a sessão solene no auditório Marco Antônio, com a entrega das moções de louvor. Os participantes ainda contarão com uma surpresa durante a sessão, uma homenagem à obra de Renato Russo.
Agência CLDF
Nenhum comentário