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Assistentes sociais continuam em negociação com GDF por reestruturação na carreira e pedem novo concurso

  Sindicato convoca Assembleia Geral para 31 de janeiro com paralisação de 24 horas Com a reestruturação da carreira desatualizada há dez an...

 


Sindicato convoca Assembleia Geral para 31 de janeiro com paralisação de 24 horas

Com a reestruturação da carreira desatualizada há dez anos, trabalhadoras e trabalhadores das equipes de Assistência Social do Distrito Federal realizaram nesta terça-feira (23) um ato público para reivindicar as melhorias na carreira. A atividade realizada na Praça do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal, reuniu centenas de pessoas e serviu, de acordo com o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do Distrito Federal (Sindsasc-DF) para pressionar o GDF diante das demandas da categoria.

O ato público contou com a presença de servidores públicos que atuam em postos como Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Sistema Únicos de Assistência Social (SUAS), Centro de Convivência (CECON) e os Centros de Atendimento a Moradores de Rua (Centro Pop). A mobilização também recebeu o apoio de outras categorias que também lutam por reajuste e reestruturação da carreira, líderes sindicais e parlamentares distritais.

:: Assistência social do DF convoca ato por reestruturação da carreira e contra lei que propõe “adoção” de equipamentos públicos ::

Após a mobilização na Praça do Buriti, a categoria foi recebida pelo GDF em reunião no dia 24 de janeiro. De acordo com o Sindicato, na reunião “foram debatidos os itens com impacto financeiro constantes na minuta (do Plano de Reestruturação da Carreira) produzida pelo Grupo de Negociação e outros temas que, embora não façam parte da minuta, também são importantes para a categoria. Em rápida análise, a Comissão de Negociação considera que algumas posições do governo são satisfatórias e outras insatisfatórias”.

A categoria realiza no dia 31 de janeiro uma Assembleia Geral que vai orientar os próximos passos da mobilização. “A categoria demonstrou que não vai se curvar diante da opressão e exploração feitas pelo governo. Agora, à nossa pauta da reestruturação da carreira, agregamos a luta por um novo concurso público. Entendemos que essa é a melhor forma de contemplar os usuários”, destacou o diretor do Sindsasc, Clayton Avelar.

Segundo dados disponíveis no Portal da Transparência do Distrito Federal, com referência em dezembro de 2023, o GDF possui 2.112 servidores ativos em seu quadro, e um total de 3.338 cargos vagos, que são vagas previstas e não ocupadas mediante concurso público.

Apoio

O Fórum Nacional das Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (FNTSuas) divulgou, nesta quarta (24), uma nota pública em apoio à categoria e solicita que o governador Ibaneis Rocha “envie sem mais demora a minuta de projeto de lei da reestruturação da carreira na política de Assistência Social do DF, bem como, dizemos não para toda qualquer possibilidade de voluntarismo nos equipamentos públicos e da Rede Socioassistencial nessa política. O SUAS é um sistema único, construído pelas lutas do povo e para isso, em especial no que tange a sua reconstrução em disputa, nenhum direito a menos”.

Estado de greve

A categoria iniciou a greve em outubro de 2023 e seguiu por mais de dois meses. Na primeira reunião de 2024, os grevistas foram informados da ameaça de corte de ponto, o que levou à suspensão da greve.

De acordo com Clayton Avelar, a greve está suspensa no período de 7 a 30 de janeiro. "Fizemos esse acordo para que o governo suspendesse o corte de ponto e marcasse a data da negociação. Nos mantemos em ‘estado de greve’, com mobilizações permanentes, incluindo duas paralisações de 24h nos dias 23/01 e 31/01”, informa. 

Com informações do Logo do Brasil de Fato

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