Equipamento público já ofereceu vôlei, futsal, jiu-jitsu e até cheerleading Mesmo quem não mora no Cruzeiro já deve ter visitado ou, ao me...
Equipamento público já ofereceu vôlei, futsal, jiu-jitsu e até cheerleading
Mesmo quem não mora no Cruzeiro já deve ter visitado ou, ao menos, visto alguma notícia de evento no Ginásio Poliesportivo do Cruzeiro. O espaço é referência entre as RAs do DF, promovendo e incentivando, desde 2003, o esporte na capital do país. Por lá, já passaram dos mais diversos tipos de esportes: vôlei, futsal, jiu-jitsu e, mais recentemente, até cheerleading.
O equipamento público era uma das mais antigas reivindicações dos cruzeirenses, fazendo do enorme esqueleto de concreto um “elefante branco” na divisa entre os cruzeiros Novo e Velho, conforme descreve o historiador Rafael Fernandes no livro Cruzeiro: retratos de sua história. A obra foi entregue a tempo do aniversário de 44 anos da região administrativa.
“[O ginásio] é o coração do esporte do Cruzeiro”, afirma Gildo Seixas, 59 anos, líder comunitário e atual presidente do Sambola Esporte e Cultura. Seixas, que veio do Rio de Janeiro em 1964, viu e viveu de perto o esporte no Cruzeiro. “Chovia de novembro a março, e quando não era chuva, era sol forte. Não tínhamos um lugar coberto para jogar”, comenta.
Segundo o líder comunitário, o Ginásio trouxe não só comodidade, mas também campeonatos grandes e até internacionais para o Cruzeiro, como os Jogos Escolares, a Superliga Masculina de Vôlei, a Taça Brasil de Cheerleading e muitos outros. Gildo chama a atenção da comunidade para que os moradores zelem pelo espaço e afirma ficar contente que haja um lugar bom e de qualidade para as pessoas praticarem esporte e lazer.
O administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, relembra a época em que jogava no ginásio: “Participava de muitos torneios por lá”. Com a esposa grávida de 6 meses, Aires afirma que pretende incentivar o filho a praticar esportes.
Francisco Pires Teixeira, 71 anos, é ex-administrador regional do Cruzeiro. O Ginásio foi entregue durante um dos mandatos dele na cidade e ele diz se sentir “com dever cumprido” por ver “aquele espaço bem cuidado e atendendo ao povo”. “Acho que fiz minha parte como administrador”, destaca Pires.
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