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EUA liberta homem forte do chavismo em troca de presos com governo de Maduro

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Os Estados Unidos libertaram o colombiano Alex Saab em troca de 10 americanos presos na Venezuela

Os Estados Unidos libertaram o colombiano Alex Saab, suposto testa de ferro do governante venezuelano Nicolás Maduro, em troca de 10 americanos presos na Venezuela, informaram fontes governamentais americanas e venezuelanas nesta quarta-feira (20).

Sua liberdade é um símbolo de vitória", comemorou o governo de Maduro em um comunicado que informa a "libertação e retorno" à Venezuela de Saab, detido em 2020 em Cabo Verde e extraditado para os Estados Unidos em outubro de 2021.

"Para realizar esta troca, o presidente (Joe Biden) teve que tomar a dificílima decisão de oferecer algo que seus homólogos venezuelanos queriam ativamente e tomou a decisão de conceder o indulto a Alex Saab nos julgamentos pendentes por lavagem de dinheiro", informaram autoridades americanas em uma coletiva de imprensa telefônica que permaneceu horas sob embargo. 

A promotoria americana acusa Saab e seu sócio, o foragido colombiano Álvaro Pulido, de transferir 350 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual) obtidos ilegalmente na Venezuela para serem lavados através dos Estados Unidos. 

"A Casa Branca não interfere com as decisões do Departamento de Justiça", mas, sim, o presidente Biden exerce sua "autoridade de conceder o indulto", afirmou uma funcionária.

De acordo com a promotoria, Saab havia sido informante da agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e havia fornecido informações sobre os subornos pagos a funcionários venezuelanos. 

A prisão de Saab enfureceu o governo venezuelano, que assegurava que o empresário exercia trabalhos de enviado especial de Caracas no momento de sua prisão e que a Justiça americana não havia respeitado sua imunidade diplomática. 

Em um comunicado que não cita Saab, o presidente Biden anunciou a libertação de 10 americanos presos na Venezuela. 

Saab acabou se transformando em uma moeda de troca para Maduro, que exigia a sua libertação para desbloquear as negociações com a oposição, com a qual assinou em outubro o acordo de Barbados. 

Biden qualificou de "passo em frente positivo e importante" o "roteiro eleitoral" acordado com a oposição em Barbados para "eleições presidenciais competitivas em 2024". 

Ele ressaltou ainda que "hoje libertam vinte presos políticos" venezuelanos "além dos cinco libertados anteriormente". 

"Continuaremos monitorando isso de perto e tomaremos as medidas apropriadas se necessário", disse Biden, cujo governo levantou parcialmente, em outubro, as sanções ao petróleo, ouro e gás venezuelanos. 

Como parte do acordo de troca, Leonard Glenn Francis, conhecido como "Fat Leonard", um empresário malaio que se declarou culpado no pior escândalo de corrupção da história da Marinha dos EUA, foi "preso e devolvido" aos Estados Unidos, segundo Washington. 

Francis se declarou culpado em 2015 de oferecer cerca de US$ 500 mil (R$ 2,43 milhões) em subornos a oficiais da Marinha para que contratassem seus estaleiros. Conseguiu fugir quando estava em prisão domiciliar nos EUA.

Com informações do CB

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