O presidente do Conselho Federal de Biomedicina, Silvio José Cecchi, agradeceu a homenagem da CLDF à categoria, da qual 80% são mulheres, ...
O presidente do Conselho Federal de Biomedicina, Silvio José Cecchi, agradeceu a homenagem da CLDF à categoria, da qual 80% são mulheres, ao salientar o “DNA de luta” da profissão
A Câmara Legislativa comemorou o Dia do Biomédico em sessão solene no plenário na manhã desta terça-feira (21), com transmissão ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube. O autor da homenagem, deputado Jorge Vianna (PSD), disse que a data “nos permite refletir sobre os avanços notáveis alcançados por essa profissão e sua inestimável contribuição para os serviços de saúde”, ao destacar que as transformações da biomedicina moldaram positivamente o cenário da medicina moderna.
O parlamentar contextualizou que a biomedicina é uma área de estudo interdisciplinar que se desenvolveu ao longo do século XX, integrando conceitos e técnicas das ciências biológicas e médicas. Vianna, que é enfermeiro, explicou que o biomédico está apto a avaliar clínico-laboratorialmente as doenças, os agentes patogênicos e os vetores, tanto na atuação hospitalar quanto na pesquisa, inclusive na descoberta de novas doenças e tratamentos.
Ele citou a Lei 6.684/1979, que reconheceu e disciplinou a profissão de biomédico no País, profissional essencial para a área da saúde, especialmente nas atividades laboratoriais. O distrital reforçou: “É hora de reconhecer e aplaudir a dedicação dos profissionais que escolheram essa carreira. Cada avanço tecnológico e cada pesquisa inovadora são testemunhos do compromisso dos biomédicos com a humanidade”.
Durante o evento, foi apresentado um vídeo institucional do Conselho Federal de Biomedicina (CFB) demonstrando a robustez da profissão, que abarca cerca de duzentos mil biomédicos, oitocentos cursos, 150 mil acadêmicos, oitocentos cursos, mais de trinta habilitações, uma academia brasileira e uma escola nacional com atuação exclusiva, seis conselhos regionais e mais de trinta associações, além de federação nacional.
O presidente do Conselho Federal de Biomedicina, Silvio José Cecchi, agradeceu a homenagem da CLDF à categoria, da qual 80% são mulheres, ao salientar o “DNA de luta” da profissão. Do mesmo modo, o presidente do Conselho Regional de Biomedicina, Renato Pedreiro Miguel, narrou a “história de lutas e desafios” nesses quarenta anos e assinalou a versatilidade da carreira.
Em nome da Secretaria de Saúde do DF, o biomédico Samuel Araújo Júnior, que trabalha no Hospital Regional de Samambaia, endossou o lema “DNA de luta”, que, segundo ele, ilustra bem a atuação dos biomédicos no DF no constante desafio de aumentar a representatividade e o número de profissionais na rede, posição corroborada pela vice-presidente do Sindicato dos Biomédicos do DF, Veralúcia Rodrigues.
Por sua vez, os novos espaços e recentes áreas de atuação dos biomédicos, como a tricologia capilar e a fisiologia do exercício, foram enfatizados pela presidente da Associação dos Biomédicos do DF, Aline Vesely, que defendeu a capacitação e a atualização profissional. Também ressaltou o aspecto multidisciplinar da profissão o presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal, sugeriu aos conselhos profissionais realizar uma campanha de divulgação e esclarecimento sobre a atuação e a importância dos biomédicos.
Diversos biomédicos, como Homero Melo, se manifestaram a favor do fortalecimento da profissão no DF. Ainda durante o evento, foi feito um minuto de silêncio em memória da biomédica Ana Paula Farias. Ao final, foram entregues moções de louvor da CLDF a profissionais da área pelos serviços prestados à população do DF.
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