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A informação encoraja a mulher e inibe o agressor", diz secretária

  Ao programa CB.Poder, a titular da pasta, Giselle Fereira, destacou a importância da denúncia na prevenção de casos de violência contra a ...

 


Ao programa CB.Poder, a titular da pasta, Giselle Fereira, destacou a importância da denúncia na prevenção de casos de violência contra a mulher

A campanha “Não ao Covarde” e o cenário da alta de feminicídios no Distrito Federal foram tema do CB.Poder —parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (11/9). As jornalistas Adriana Bernardes e Lorena Pacheco, a secretária da mulher, Giselle Ferreira, explica que, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foi identificado a necessidade um debate maior sobre a violência contra a mulher. “A informação encoraja a mulher e inibe o agressor”, conta.

A titular da pasta afirma que é necessária a participação dos homens na campanha “Não ao Covarde”, para compreender que a mulher não é posse de ninguém. Segundo os dados, “68% dos casos de feminicídio o homem alegou que a mulher terminou o relacionamento por ciúme excessivo, isso não existe”, expõe. Para Giselle Ferreira é preciso maior conscientização por parte dos homens acerca a violência contra a mulher. “O homem pode conversar com seus amigos e falar pra ele: olha, quem agride a mulher é um covarde, a gente precisa tratar a mulher de forma igualitária”, frisa.

A secretária destaca que é necessário entender o ciclo da violência e prestar atenção em todos os sinais de agressão. “A menina que está começando a se relacionar, caso o rapaz a proíba de ter amizades, se ele entrar na sua rede social, ele te proíbe certos contatos, isso também é uma violência”, diz. Para Giselle a denúncia pode salvar vidas, no qual fomentar a denúncia é um dos objetivos da campanha “Não ao Covarde” para evitar casos de violência doméstica. “Quando acontece um feminicídio, é um caso alarmante que precisamos tratar com prevenção”, declara.

Para a professora é preciso que a sociedade acredite nos canais de denúncia e centros de atendimento à mulher, para a prevenção de violência doméstica. “A informação encoraja a mulher e inibe o agressor”, salienta. 

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