Fuzis e granadas não são mais novidades no cenário violento de Salvador. Agora, para aumentar o poder de fogo, facções usam um equipamento...
Fuzis e granadas não são mais novidades no cenário violento de Salvador. Agora, para aumentar o poder de fogo, facções usam um equipamento de disparo recreativo para transformar pistolas em metralhadoras. Um dos dispositivos, que pode efetuar até 10 tiros por segundo, foi apreendido com Alex Santos Calheiro, o “Tico”, de 23 anos, uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), morto durante confronto com policiais civis, no Engenho Velho da Federação, no último dia 14.
O dispositivo dá
mais estabilidade às pessoas com registro de Colecionador, Atirador Desportivo
e Caçador (CACs). Sabendo disso, criminosos usam o acessório em pistolas de
verdade e fabricam artesanalmente outra peça, que faz com que a “armas menores”
dispare “rajadas”, ao invés de uma bala por vez. “Esse tipo de armamento não é
comum na Bahia. Já vi em CACs. Normalmente, é adquirido no mercado ilegal”,
declarou o delegado Nilton Borba, titular da 7ª Delegacia (Rio Vermelho),
unidade que investiga também as ocorrências no Engenho Velho da Federação e
entorno.
O “kit Roni”,
como também é conhecido o equipamento, é fabricado nos Estados Unidos e chega
ao Brasil através de contrabando vindo do Paraguai. A depender do tipo, uma
arma, que deveria dar 15, 16, 17 tiros, com esse adaptador, passa a sua capacidade
bélica letal para 90 tiros.
Postado
por OCORRÊNCIA POLICIAL às 05:10
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