Os aliados divergiram em razão da tributária; o governador de SP apoiou a aprovação enquanto o ex-presidente se posicionou contra O gover...
Os aliados divergiram em razão da tributária; o governador de SP apoiou a aprovação enquanto o ex-presidente se posicionou contra
O governador paulista confirmou ter conversado com Bolsonaro após a discussão. Na quinta-feira (6), antes da aprovação do texto pela Câmara dos Deputados, Tarcísio compareceu a uma reunião do PL e discursou em favor da reforma. Durante a fala, ele foi interrompido por Bolsonaro. "Se o PL estiver unido, não aprova nada", disse o ex-presidente, que em seguida foi aplaudido pelos políticos que estavam na reunião.
Na reunião, Tarcísio foi vaiado por alguns políticos do PL. Na ocasião, ele defendeu que o partido não poderia abrir mão de se posicionar a favor da reforma. "O que eu estou querendo explicar com a maior humildade do mundo é que eu acho arriscado para a direita abrir mão da reforma tributária", disse.
O PL possui a maior bancada da Câmara, com 99 deputados. Apesar da avaliação de Bolsonaro, 20 parlamentares do partido votaram a favor do texto no primeiro turno e 18, no segundo turno, contrariando a orientação partidária.
Na avaliação de Tarcísio, o texto aprovado foi o "texto possível". "Esse processo de reforma tributária, como é denso e complexo, estará sempre sujeito a aperfeiçoamentos. O Senado agora dará a contribuição dele e a gente espera que essa reforma seja a melhor para São Paulo e para o Brasil", reiterou o governador, neste domingo.
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