Projeto pioneiro lançado em junho chega ao Centro Cirúrgico e vai estar funcionando em todos os setores até dezembro Até o final des...
Projeto pioneiro lançado em junho chega ao Centro Cirúrgico e vai estar
funcionando em todos os setores até dezembro
No início, a iniciativa foi aplicada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Adulto, na Maternidade e na Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal
(Ucin).
Medicamentos
são fracionados e recebem código de barras colocado manualmente que reúne
informações sobre o uso / Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF
O avanço do projeto-piloto
foi destacado pela superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “Com a proposta de
melhoria dos processos, a implantação da rastreabilidade no Centro Cirúrgico,
iniciada em 25/07, visa o aprimoramento da segurança do paciente no que tange à
cadeia medicamentosa, cumpre com as exigências dos órgãos de controle e entrega
eficiência operacional em toda a cadeia, desde a compra do medicamento até o
uso dele no paciente”, detalhou.
Trata-se de iniciativa
pioneira do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
(IgesDF), responsável pela administração do HRSM, além do Hospital de Base do
DF e das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
No dia 19 deste mês, a governadora em exercício Celina Leão conheceu, em
visita, o projeto-piloto de rastreabilidade ativado no dia 20 de junho no HRSM.
Na ocasião, ela anunciou que a experiência será expandida a todas as unidades
de saúde pública do GDF. O tema mereceu várias reportagens na mídia, a exemplo
da veiculada na TV Record.
Segurança
e economia
O objetivo principal da
experiência é garantir maior segurança aos pacientes quanto ao uso de
medicamentos e melhor aplicação dos recursos públicos. Tudo isso por meio de
monitoramento informatizado e em tempo real de todos os medicamentos.
Um dos resultados almejados é
estabelecer desperdício zero no HRSM, evitando, por exemplo, o que acontece
quando finda o prazo de validade dos medicamentos adquiridos. A meta será
atingida com a implantação completa de rastreabilidade em todos os setores do
HRSM.
Fulvio Fontana, assessor do HRSM: investimento a favor do paciente e dos recursos públicos / Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF
É o que prevê o assessor
Fulvio Fontana, da superintendência do Hospital, ao detalhar que o sistema
passará por colocação manual de código de barras em cada produto. Ao final da
instalação da rastreabilidade, haverá controle sobre todos os 220 mil medicamentos
distribuídos por mês na organização hospitalar.
“A colocação manual é um
processo trabalhoso, mas representa um investimento a favor do paciente e da
economia de recursos públicos”, afirmou. “A quantidade de medicamentos e o
volume de recursos públicos serão menores depois da implantação do sistema de
rastreabilidade”.
Segundo Késsia Borges,
farmacêutica do HRSM, a rastreabilidade protege o paciente porque o código de
barras possui informações relevantes sobre cada medicamento e alerta sobre
procedimentos equivocados.
“Se aparecer uma medicação
diferente do que está na prescrição, o próprio sistema emite uma nota
‘Medicamento não foi solicitado’. Então, não tem como a gente dispensar
[distribuir com controle de qualidade] nada que não seja prescrito para o
paciente”, esclareceu.
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