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Ato em memória de Bruno e Dom Phillips acontece nesta segunda (05), em Brasília

  Mobilização será realizada às 16 horas, na Maloca da UnB Além de Brasília, ato está previsto para ocorrer no Rio de Janeiro, Campinas, Bel...

 

Mobilização será realizada às 16 horas, na Maloca da UnB


Além de Brasília, ato está previsto para ocorrer no Rio de Janeiro, Campinas, Belém, Atalaia do Norte, Salvador e Londres nesta segunda. - Secom/UnB

Nesta segunda-feira (05), o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips completa um ano. De forma brutal, na manhã do dia 05 de junho de 2022, Bruno e Dom foram mortos a tiros em expedição pelo Vale do Javari, no Amazonas, e tiveram seus corpos queimados e enterrados, sendo encontrados somente dez dias depois. O ato em memória acontece hoje em várias cidades do país. Em Brasília, acontecerá a partir das 16h na Maloca, localizada na Universidade de Brasília.

Além de servidores, representantes de organizações indígenas, também está prevista a presença de parlamentares e autoridades como a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara e a presidenta da Funai, Joenia Wapichana.

O ato também ocorre em memória também de Maxciel Pereira dos Santos, indigenista e servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que foi assassinado com dois tiros na cabeça em Tabatinga (AM) no ano de 2019.

“É um ato muito simbólico, onde mantemos a cobrança de justiça para Bruno e Dom, mas também para Maxciel e todas as lideranças indígenas que morreram defendendo os seus territórios. Além disso, nós também cobramos condições de trabalho e segurança, principalmente para os servidores da Funai que trabalham em regiões remotas, com condições adversas e grande risco pessoal”, afirma Mônica Machado, indigenista e diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Distrito Federal (Sindsep-DF).

A mobilização partiu de trabalhadores da Funai, que convocaram movimentos sociais, sindicais, organizações de luta do campo democrático, o conjunto do funcionalismo público, políticos, artistas e apoiadores da causa. Está na pauta também a defesa do território indígena, contra o PL 490/2007 e o marco temporal, com julgamento previsto para ocorrer nesta quarta (07) no Supremo Tribunal Federal (STF).

:: Vale do Javari agoniza com os mesmos conflitos que vitimaram Bruno e Dom há um ano ::

Entenda o caso

Com base nas investigações, Amarildo da Costa de Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, foram acusados pelo assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips. No mês passado, eles deram depoimento à Justiça Federal em Tabatinga (AM) e os três estão em presídios federais em outros estados.  De acordo com a Procuradoria, Bruno e um dos acusados, Amarildo, tiveram um desentendimento em outras ocasiões por causa da pesca ilegal em território indígena, que o servidor da Funai trabalhava para coibir.

:: Acusados de matar Bruno e Dom mudam versão e alegam legítima defesa, diz advogado ::

Bruno, ex-servidor da Funai, e Dom, colaborador do jornal britânico The Guardian, chegaram a Atalaia do Norte (AM) no começo de junho de 2022. A região possui 21 mil habitantes e convive com o avanço de garimpeiros, madeireiros e pescadores ilegais, Em 2010, registrou o terceiro pior resultado nacional no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Além de Brasília, outras cinco cidades brasileiras terão atos nesta segunda: Rio de Janeiro, Campinas, Belém, Atalaia do Norte e Salvador. A mobilização também está prevista para acontecer em Londres.

:Com informações do Logo do Brasil de Fato

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