O líder de governo, deputado Robério Negreiros (PSD), garantiu que estão sendo feitas gestões junto ao governo para que o projeto seja env...
O líder de governo, deputado Robério Negreiros (PSD), garantiu que estão sendo feitas gestões junto ao governo para que o projeto seja enviado à Casa
Os servidores da vigilância ambiental e assistência à saúde que sofreram o corte da Parcela Autônoma de Integração ao Sistema Único de Saúde do DF (PaSUS) de seus vencimentos ocuparam a galeria do plenário na sessão desta terça-feira (30), para pressionarem por uma solução. “Assumimos nosso compromisso e pedimos compreensão, porque o projeto tem de ser enviado pelo governo para cá”, afirmou o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wellington Luiz (MDB).
O distrital destacou que o assunto tem mobilizado os parlamentares e lembrou que um grupo esteve com o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, na semana passada, para discutir uma alternativa. “Da mesma forma que ajudamos a encontrar uma solução para os professores, o faremos com a PaSUS”, garantiu.
A PaSUS é uma parcela pecuniária – no valor de R$ 5 mil – paga aos servidores federais cedidos para a Saúde do DF. Ela havia sido incorporada aos proventos de aposentadoria ou pensões por meio de um projeto do ex-deputado Agaciel Maia, mas o GDF entrou na Justiça contra a norma e obteve resultado favorável.
“Estamos fazendo interface para ajudar o Executivo a resolver a situação. Que fique claro que o projeto é de competência do Executivo”, reforçou o líder do governo na Casa, Robério Negreiros (PSD).
O deputado Chico Vigilante (PT) garantiu apoio aos servidores: “Quando o projeto chegar aqui, votaremos o quanto antes”.
“Vamos encontrar uma saída justa e digna para vocês”, assegurou o deputado Pastor Daniel de Castro (PP).
Por sua vez, o vice-presidente da CLDF, Ricardo Vale (PT), lamentou que a PaSUS tenha sido “confiscada” e emendou: “Estamos com vocês”.
Assim como os colegas, o deputado Pepa (PP) se solidarizou aos servidores: “Toda injustiça tem de ser corrigida”. Dirigindo-se à galeria, João Cardoso (Avante) também considerou uma injustiça "retirar uma gratificação sem que os trabalhadores tenham qualquer culpa".
Denise Caputo - Agência CLDF
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