Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos pela PCDF no centro de São Paulo A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ...
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos pela PCDF no centro de São Paulo
De acordo com a PCDF, infiltrados na internet, os dois criminosos ofereciam serviços de acompanhantes para o público LGBTQIA+. Seria um espaço para captar vítimas e chantageá-las, segundo as investigações. A dupla, que mora em São Paulo, disparava anúncios fakes em sites de garotos de programa em cidades espalhadas pelo Brasil e optavam por pessoas casadas e com boas condições financeiras.
Inicialmente, a vítima entrava em contato com os autores pelo WhatsApp divulgado nos anúncios fakes. "Durante a conversa, os autores ganhavam a confiança da vítima e levantavam informações pessoais para poderem extorqui-las. Além disso, os autores trocavam fotografias de cunho sexual com as vítimas, a fim de poderem ter material para chantageá-las", afirmou o delegado à frente do caso, Rafael Catunda.
Com a vítima no perfil certo, os criminosos se revezavam para extorqui-las. Eles pediam que fossem realizadas transferências bancárias, caso contrário teriam as fotos e vídeos íntimos divulgados para familiares, amigos e esposas. Os valores dos depósitos variavam de R$ 3 mil a R$ 10 mil.
Para aterrorizar mais ainda as vítimas, os acusados encaminhavam a elas os dados pessoais obtidos ilicitamente pela dark web, como endereço completo, nome, nome dos pais, profissão, entre outros.
Prisão
Ao longo de cinco meses de investigação, a Polícia Civil do Distrito Federal constatou que a dupla fazia anúncios em sites de garotos de programa em quase todos os estados do país. A dupla fez vítimas no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Belo Horizonte, em Florianópolis e no Paraná.
"No Distrito Federal, os autores realizaram anúncios se identificando como atores do estado do Rio de Janeiro (“atores cariocas”). Aqui na capital eles visavam vítimas que fossem empresários e servidores públicos do alto escalão", afirmou o delegado Catunda.
Os presos responderão pelos crimes de extorsão podendo ser condenados a uma pena de até 15 anos para cada vítima identificada.
Com informações do CB
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