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Enfrentamento ao discurso de ódio e a violência foram temas de audiência pública

  Evento reuniu profissionais da educação, parlamentares e comunidade escolar Encontro foi organizado pelo presidente da comissão da CLDF Ga...

 

Evento reuniu profissionais da educação, parlamentares e comunidade escolar


Encontro foi organizado pelo presidente da comissão da CLDF Gabriel Magno (PT) - Gabinete deputado Gabriel Magno

Estudantes, professores e representantes do poder público do DF se reuniram nesta segunda-feira no auditório da Escola Parque da 303/304 Norte para uma audiência publica em que discutiram sobre violência das escolas. O encontro foi organizado pelo presidente da Comissão de Educação da CLDF, deputado Gabriel Magno (PT) e o foco foi apresentar alternativas para o enfrentamento ao discurso de ódio e a violência propagada pela extrema direita nos últimos anos no país.

“O que nós esperamos é calma do Poder Público e tranquilidade para a gente conduzir todos esse processo da melhor forma possível”, afirmou Gabriel ao criticar iniciativas como a realização de revistas nos alunos e a instalação de detectores de metais nas portas das unidades de ensino. “Essa crise vai passar. Ficam a escola, os estudantes os profissionais em Educação. Precisamos protegê-los”, completou.

A representante do Sindicato das Psicólogas e Psicólogos do DF, Tamara Levy, também participou e falou que as escolas vêm sofrendo um reflexo da política dos últimos anos. “Educação vem sofrendo nos últimos anos advém de seu desmonte. Consequência da diminuição dos investimentos e da propagação do discurso de ódio, gerando uma cultura de apologia a violência potencializada na política de Bolsonaro” afirmou Tamara.

O estudante secundarista Lucas Cruz também participou e falou da importância em fazer da escola publica um lugar mais atrativo. “Hoje a escola é um fardo para muitos estudantes, então precisamos refletir o que precisamos mudar no ambiente dentro das escolas” defendeu o estudante.

A diretora do Sinpro, Luciana Custódio, falou que as tragédias das escolas necessitam de duas medidas: uma emergencial e outra preventiva. “Precisando de medidas preventivas, que a gente só consegue com investimento em politica publica, de contratação e valorização de profissional” disse Luciana.

Também participaram do encontro, a deputada federal Érika Kokay (PT); a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; a ex-distrital Rejane Pitanga (PT), o coordenador do Plano Paz nas Escolas, Toni Marcel; o subsecretário de Prevenção à Criminalidade (SSP), José Sávio; diretora da Faculdade de Educação da UnB, Liliane Campos Machado, dentre outros.

Da Redação;Com informações do Brasil de Fato

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