(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press) Brasília é entrelaço. Desde o início dos tempos, conecta pessoas, constrói vínculos, une histórias. Do Nor...
Brasília é entrelaço. Desde o início dos tempos, conecta pessoas, constrói vínculos, une histórias. Do Norte ao Sul; do Nordeste ao Sudeste. A capital é centro de vivências, convivências e experiências compartilhadas. Aqui no Correio, jornal nascido com a capital, ligamos pontos de trajetórias únicas e guardamos, com zelo e carinho, a memória de tudo isso.
Temos orgulho de impactar gente. Inspirar, refletir, servir o brasiliense de modo único, com informação. Também de guardar histórias. O nosso Centro de Documentação (o Cedoc) é um baú de histórias cuidado por Chiquinho Lima e Mauro Silva, que guardam nas estantes, nos meios digitais e também na própria memória um acervo incrível de reportagens compartilhadas (aliás, ouça o podcast com eles porque está incrível!).
De algum modo, todos os que vivemos aqui fomos impactados por Brasília e também pelas páginas do Correio. Lendo notícias, pela compra de um carro pelos Classificados, o primeiro anúncio de um negócio, os descontos do Correio Vip, pela inspiração de uma matéria que nos faz voltar a malhar, cuidar da saúde, ser solidário a alguma causa.
Os bisavós maternos da minha neta Liz se conheceram no antigo alojamento do Correio Braziliense. O jovem Mateus Teofilo Tourinho veio do Rio de Janeiro, em dezembro de 1959, na caravana de funcionários da gráfica e da Redação liderados por Ari Cunha para montar o primeiro jornal da capital. Elizabeth Moreira chegou de Minas para trabalhar na cantina do alojamento do jornal.
Eles se conheceram no galpão enorme do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), se apaixonaram e ela até hoje guarda lembranças daquele começo. O Correio foi o sustento pra família por muitos anos. Eu e o avô de Liz nos conhecemos quase 30 anos depois na Redação do jornal.
Da mesma forma, João e Carmem se conheceram. José leu no Correio o anúncio do primeiro emprego; Pedro aprendeu a ler nas páginas do jornal. Juarez foi lá para colocar a nota de falecimento da tia Jurema. Seu Gentil ainda faz as palavras cruzadas. Paulo escreveu por anos cartas diárias para a coluna Opinião.
Cada um de nós, em maior ou menor escala, fomos impactados por uma história desse jornal, patrimônio da cidade. Amado e respeitado, também criticado e comentado, o Correio levantou inúmeras bandeiras — da criação da campanha pela paz no trânsito à defesa das pesquisas com células-tronco; do combate aos salários extras dos parlamentares às denúncias contra os espoliadores do nosso patrimônio. Segue sendo seu maior porta-voz.
Brasília e o Correio fazem 63 anos na próxima sexta-feira. E, como todos os anos, estamos em festa. Assim como a cidade, vivemos nossas crises com a dignidade de quem conhece bem a missão de seguir em frente sustentando seus propósitos. Nosso propósito sempre foi Brasília. Sempre será. Festeja com a gente, porque você e eu somos parte disso tudo.
Com informações do CB
Nenhum comentário