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Nunca esquecerei a expressão em seu rosto', diz professora atingida por tiro de aluno de 6 anos nos EUA

  Abigail Zwerner foi alvejada por um aluno em uma escola no Estado da Virgínia (crédito: ABBY ZWERNER/FACEBOOK) A professora Abigail Zwerne...

 

Abigail Zwerner foi alvejada por um aluno em uma escola no Estado da Virgínia

 (crédito:  ABBY ZWERNER/FACEBOOK)
(crédito: ABBY ZWERNER/FACEBOOK)

A professora Abigail Zwerner, que foi baleada nos Estados Unidos por um aluno de seis anos, disse que nunca vai esquecer a expressão no rosto do menino quando ele apontou a arma para ela.

A professora de 25 anos da Richneck Elementary School em Newport, no Estado da Virgínia, falou publicamente pela primeira vez depois de ser baleada por um aluno do ensino fundamental em 6 de janeiro deste ano.

"Eu pensei que tinha morrido", disse Zwerner à NBC esta semana.

Na entrevista que foi ao ar na terça-feira (21/3), a jornalista Savannah Guthrie perguntou o que ela lembrava daquele dia.

"Pela manhã, parecia um dia normal de escola, mas comecei a ouvir coisas e começaram a acontecer coisas que me fizeram ficar com medo", disse Zwerner.

A polícia afirmou que o menino trouxe a arma em sua mochila para a escola.

Zwerner está pensando em processar o distrito escolar depois de ter sido baleada na mão e na parte superior do tórax. A polícia disse que ela foi atingida depois de uma discussão com o aluno da primeira série.

O advogado da professora alega que os responsáveis pela instituição de ensino foram avisados em diversas ocasiões de que o aluno tinha acesso a arma de fogo e que não tomaram providências quanto a isso.

Memória do ataque

Zwerner disse que se lembra claramente do momento em que a arma foi apontada para ela.

"Lembro da expressão no rosto dele. Lembro de sentir algo. Foi um dia muito assustador."

Crianças indo para escola
Getty Images
Alunos da escola Richneck em Newport News no dia 30 de janeiro de 2023

A entrevistadora perguntou a Zwerner sobre sua mão esquerda, que estava com um curativo.

O tiro inicial atravessou minha mão esquerda e quebrou meu osso médio, além do dedo indicador e do polegar. A bala entrou no meu peito, aqui em cima, e está alojada ali", disse a vítima, apontando para o coração. "Eu tenho uma cicatriz aqui. Ainda tenho alguns fragmentos de bala aqui."

Zwerner explicou que os médicos do hospital disseram a ela que o ferimento à bala "poderia ter sido fatal", mas como a bala atravessou sua mão "isso provavelmente salvou minha vida".

Nos primeiros momentos após ser baleada, Zwerner disse que a primeira coisa em sua mente era a segurança de seus alunos. Ela os retirou da sala de aula, apesar dos ferimentos, antes de ser colocada em uma ambulância e enviada para o hospital.

A criança

No início deste mês, o promotor distrital de Newport News, Howard Gwynn, afirmou que seu escritório não iria processar a criança.

"A perspectiva de que uma criança de seis anos possa ser julgada é problemática", porque a criança é muito jovem para entender o sistema legal, disse o promotor à NBC News.

A família do menino também não foi indiciada e afirmou que o menino sofria de uma "deficiência aguda". Eles também alegaram que ele raramente frequentava a escola sem a presença dos pais. No entanto, no dia do tiroteio, ele chegou sozinho à escola.

A arma de fogo foi adquirida legalmente e pertencia à mãe do menino, segundo a polícia.

Após o incidente, o superintendente da escola foi demitido e o vice-diretor renunciou. Desde então, a Richneck Elementary School instalou detectores de metal e segurança em tempo integral.

Na entrevista à NBC, Zwerner disse que às vezes tem pesadelos com o tiroteio e que em alguns dias tem dificuldade para sair da cama devido à difícil recuperação.

"Não tenho certeza de quando o choque passará... penso nisso todos os dias

Com informações do CB

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