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Hmib inicia ação de enfrentamento de doenças sazonais na emergência

  Com a alta demanda, pronto-socorro pediátrico do hospital já começou a acolher pacientes em sistema de rota rápida Gripes, resfriados e pn...


 Com a alta demanda, pronto-socorro pediátrico do hospital já começou a acolher pacientes em sistema de rota rápida

Gripes, resfriados e pneumonias aumentam nesta época do ano, e a Secretaria de Saúde (SES) iniciou uma nova fase de atendimentos em toda rede. Nos hospitais com emergência pediátrica, médicos reforçam as equipes para a implementação da metodologia de rota rápida, acelerando o atendimento ao público infantil.

Na prática, os ambulatórios de pediatria e o laboratório de análises de rotina, que usualmente examinam com hora marcada, serão usados para atender pacientes que tenham sido classificados com pulseiras das cores verde ou amarela, ou seja, com sintomas leves.

O vírus chegou entre o fim de novembro do ano passado e o início de dezembro. Ele veio com mais agressividade para as crianças, principalmente aquelas com menos de dois anos”

Lucilene Florêncio, secretária de Saúde

Os casos classificados com pulseiras vermelha ou laranja, que indicam algum grau de complexidade, serão atendidos na emergência. Os pacientes com classificação azul serão encaminhados para a sua unidade básica de saúde (UBS) de referência. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)  disponibilizou um ônibus para fazer esse transporte.

O Hmib já começou a ação de enfrentamento, assim como o Hospital da Região Leste (HRL) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Guará. O Hospital Regional do Gama implanta a rota rápida a partir de abril.

“Este é um momento de pressão sobre o sistema hospitalar, e não estamos medindo esforços para viabilizar a ampliação do atendimento das crianças acometidas por essas viroses. Os casos com a prevalência de vírus sincicial respiratório muitas vezes evoluem para complicações, por isso essa ampliação é tão importante para a população”, esclarece a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira Araújo.

Os ambulatórios de pediatria e o laboratório de análises de rotina, que usualmente examinam com hora marcada, serão usados para atender pacientes que tenham sido classificados com pulseiras das cores verde ou amarela, ou seja, com sintomas leves | Foto: Tony Winston/Agência Saúde

Rede de saúde em prontidão

O foco da ação de enfrentamento são crianças afetadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). A metodologia da rota rápida é utilizada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, agora, passa a ser aplicada em mais unidades da rede pública para enfrentar a sazonalidade respiratória. Além disso, na rede de 175 unidades básicas de saúde do Distrito Federal, metade dos atendimentos passam a ser por demanda espontânea, priorizando crianças com sintomas respiratórios.

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca as iniciativas como forma de ampliar a capacidade de atendimento e, assim, abarcar o aumento recente da demanda. “O vírus chegou entre o fim de novembro do ano passado e o início de dezembro. Ele veio com mais agressividade para as crianças, principalmente aquelas com menos de dois anos”, detalha.

A gestora determinou a execução da rota rápida até a redução da pressão sobre as emergências, prevista para ocorrer em julho, conforme o histórico epidemiológico no DF. “Fizemos o redirecionamento para priorizar as emergências pediátricas”, explica.

De acordo com o planejamento da SES, a cada 40 horas de trabalho de um profissional na rota rápida, será possível atender pelo menos 150 crianças. O reforço ocorrerá em todos os hospitais da rede pública. “Esse método amplia o acesso dessas crianças ao atendimento adequado”, resume a médica Julliana Macêdo, referência técnica distrital de pediatria.

Casos leves

Para os casos leves, a orientação é procurar uma das 175 UBSs da rede pública no DF. Nesses locais, trabalham as 616 equipes da Estratégia Saúde da Família. Tanto por meio de médicos de família e de comunidade quanto de profissionais de enfermagem, as crianças recebem atendimento para os casos leves. Se houver indicação de eventual complexidade do quadro clínico, elas são encaminhadas.

Neste mês, 700 servidores das UBSs passaram por um treinamento a fim de ampliar a capacidade de atendimento às doenças respiratórias. O foco foi aumentar o índice de resolução de casos na própria atenção primária, bem como assegurar a capacidade de identificação dos pacientes a serem encaminhados ao atendimento especializado.

Horário ampliado

A Secretaria de Saúde também ampliou o horário de atendimento. Doze UBSs passaram a atender até as 22h, nos dias de semana. Outras duas unidades igualmente terão horário ampliado a partir da segunda-feira (3 de abril). Veja a lista completa no site da Secretaria de Saúde.

Com informações da Secretaria de Saúde



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