Nessa linha, Leila Maria de Jesus, do Grupo de Trabalho Pró-Alfabetização (GTPA) e do Fórum de Educação de Jovens e Adultos (EJA), refor...
Nessa linha, Leila Maria de Jesus, do Grupo de Trabalho Pró-Alfabetização (GTPA) e do Fórum de Educação de Jovens e Adultos (EJA), reforçou que “o caminho da ressocialização passa pela educação”. Pela Defensoria Pública do DF falou Felipe Zucchini, que acrescentou à discussão a possibilidade de ensino à distância nessas unidades. Ele também chamou a atenção para os baixos índices relativos à possibilidade de estudo.
O Governo Federal esteve representado por Carlos Dias, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Ele tratou de avanços nessa área, Brasil afora, e lamentou que, no DF, permaneçam sem solução “pautas que já deviam ter sido superadas”. Também adiantou que o Senappen quer incentivar pautas de cidadania nas unidades prisionais.
Chefe de gabinete da Secretaria de Administração Penitenciária do DF, Elton Fontele de Lima reconheceu deficiências do sistema local e afirmou que “o diálogo é a melhor forma de encontrar soluções”. Destacou ainda iniciativas como as bibliotecas, responsáveis pela remição de penas, e os 7 mil alunos matriculados em cursos profissionalizantes, além de outros cursos dentro de unidades prisionais.
Subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Iêdes Soares Braga fez um histórico da educação penal, a partir de 1986, salientado o conjunto de atendimentos e a evolução das matrículas. Ao final resumiu que o GDF, assim como as demais entidades, nessa área, encontra-se diante “um desafio”. Também colocou a pasta à disposição dos presentes e reforçou: “Somente com educação, iremos ressocializar”.
Agência CLDF
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