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STF libera detentas do semiaberto para abrir espaço a golpistas presas

  Corregedoria da PMDF também abriu inquéritos contra militares suspeitos de omissão ou envolvimento nos atos Cerca de 500 mulheres envolvid...

 

Corregedoria da PMDF também abriu inquéritos contra militares suspeitos de omissão ou envolvimento nos atos


Cerca de 500 mulheres envolvidas na tentativa de golpe seguem presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal - Reprodução/TV Globo

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura 85 mulheres presas no regime semiaberto da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conhecida como Colmeia, para abrir espaço nas celas para mulheres envolvidas nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (16). 

O pedido da soltura foi feito pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e também pela Defensoria Pública da União (DPU). Segundo a decisão do STF, as mulheres que receberam o benefício da soltura provisória são aquelas que já usufruem do benefício do trabalho externo, e serão rigorosamente monitoradas por meio de tornozeleiras eletrônicas. Em 90 dias, a situação prisional delas será revista pelo Poder Judiciário.

Ao todo, quase 500 mulheres foram presas em decorrência da tentativa de golpe e, com isso, o presídio feminino ficou praticamente superlotado, atingindo 100% da capacidade. Já entre os homens, o número de presos passa de 904. Eles foram encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda. 

Militares envolvidos

Em outra frente de investigação, a Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) abriu, também nesta segunda, mais um inquérito para apurar a conduta de militares durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Trata-se do quinto inquérito aberto até o momento, segundo informação divulgada pelo interventor da Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli.

"A corregedoria do Polícia Militar abriu hoje o 5º inquérito para apurar condutas inadequadas de policiais no dia 8 de janeiro. Vamos separar o joio do trigo. As investigações continuam. Tenho plena confiança na PM/DF", escreveu em postagem nas redes sociais.

O coronel Fábio Augusto Vieria, ex-comandante-geral da PMDF, durante os atos, é um desses militares investigados. Ele está preso desde o dia 10 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do processo dos atos golpistas.

Com informações do rasil de Fato

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