Em reunião do Gabinete de Preservação e Mobilização Institucional, realizada na manhã de hoje (26), no Palácio do Buriti, a governadora em exercício Celina Leão anunciou o desbloqueio de recursos para a construção da sede definitiva do 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM), próximo à Praça dos Três Poderes. O plano é de que o espaço conte com 24 mil metros quadrados, para abrigar uma força de segurança maior.
A ampliação do Batalhão e outras ações do Gabinete são decorrentes dos atos golpistas que aconteceram em 8 de janeiro na Esplanada dos Ministérios. Com o desbloqueio financeiro, será possível a abertura de licitação para a construção. Atualmente, o 6º BPM conta com 248 policiais. O GDF determinou a expansão desse contingente para 500 militares.
Durante a reunião, Celina Leão também fez o anúncio oficial de Sandro Avelar como novo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Segundo a governadora em exercício, a definição do novo comandante da pasta, que deveria acontecer apenas em 31 de janeiro, com o fim da intervenção federal, foi adiantada para que Sandro Avelar possa estar a par do esquema de segurança planejado para a posse dos senadores e deputados federais no Congresso Nacional, em 1º de fevereiro, o início dos trabalhos no Judiciário e o carnaval de rua.
“O motivo de anteciparmos o nome do Sandro foi muito simples, porque a intervenção acabaria dia 31 e ele assumiria dia 1º. Havia a possibilidade de interrupção. Neste momento é algo que nós queremos evitar: um apagão de informações”, explicou Celina Leão.
Gabinete de Preservação e Mobilização Institucional
O Gabinete de Preservação e Mobilização Institucional foi criado pelo GDF em 9 de janeiro, após os atos de violência que depredaram os Três Poderes em Brasília, com o objetivo de coordenar as atividades administrativas e apoiar o interventor na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli.
Dentre outras ações, o Gabinete tem apurado denúncias de envolvimento de servidores públicos nos atos golpistas, além de prestar apoio ao sistema prisional para atender as 1.398 prisões decorrentes da violência de 8 de janeiro.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Souza e Teles, ainda há 939 pessoas em prisão preventiva. 458 presos foram liberados com monitoramento. Agora, o objetivo do Gabinete é que os presos sejam transferidos para seus estados de origem. Apenas 71 são do Distrito Federal.
Com informações do Brasil de Fato
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