Comissão de transição trabalha com pedidos, acertos e olhares sobre as principais necessidades percebidas ao longo da primeira gestão de I...
Comissão de transição trabalha com pedidos, acertos e olhares sobre as principais necessidades percebidas ao longo da primeira gestão de Ibaneis Rocha
O plano de governo do segundo mandato de Ibaneis Rocha (2023-2026) será uma coletânea do que os gestores ouviram, sentiram e perceberam das ruas e da população e a experiência acumulada nos últimos quatro anos. Essa análise vem sendo feita diariamente pela comissão de transição, grupo responsável pelo planejamento de ações, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
Um dos coordenadores da transição para o segundo mandato do governador Ibaneis Rocha, o secretário José Humberto considera que o trabalho no CICB será essencial para elencar as prioridades e como executá-las ano a ano | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
Esse plano de governo é uma coletânea de tudo isso que nós ouvimos da população e o trabalho aqui é exatamente a análise de tudo isso para quando começar o ano de 2023, 2024, 2025 e 2026 tudo isso que nós discutimos possa ser colocado em prática junto ao governador Ibaneis Rocha”
O planejamento é dividido em três grupos que contam com 23 áreas prioritárias para o Governo do Distrito Federal (GDF), sendo que saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento social vão receber mais atenção, sem descuidar das demais. Para o secretário de Governo e um dos coordenadores da transição, José Humberto Pires de Araújo, o trabalho no CICB será essencial para elencar as prioridades e como executá-las ano a ano.
“Nós temos aqui uma coletânea das informações que nós recebemos durante quatro anos. Visitamos as ruas antes e durante a campanha, aliás, nós sempre estivemos na rua. Esse plano de governo é uma coletânea de tudo isso que nós ouvimos da população e o trabalho aqui é exatamente a análise de tudo isso para quando começar o ano de 2023, 2024, 2025 e 2026 tudo isso que nós discutimos possa ser colocado em prática junto ao governador Ibaneis Rocha”, apontou.
Tudo isso é um planejamento que precisa ser feito no todo. Não basta você pensar só na infraestrutura, tem que pensar na continuidade do trabalho, porque as políticas públicas continuam e o governo passa ”
Os grupos são coordenados pelo secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior; da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha; e de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Junto a eles, técnicos, subsecretários e outros gestores discutem nas salas – alugadas sem custos para o governo local – sobre as prioridades de cada área.
É o caso da segurança pública, que terá a continuidade de programas e a implementação de novos, além da reforma de batalhões e delegacias e o reforço de pessoal. “Nós temos a continuidade de ações como a Cidade da Segurança Pública, Área de Segurança Prioritária; o programa Mulher Mais Segura também deve ser ampliado. Além disso, tem a contratação de efetivo e a realização de concursos, inclusive os que já estão aprovados. Nós pretendemos recompor os quadros das forças de segurança nos próximos quatro anos”, detalha o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.
Dividido em cinco eixos, o trabalho da saúde se concentra em Atenção Integral à Saúde, Infraestrutura e Logística, Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, Gestão orçamentária e financeira e Inovação em Saúde.
A pasta prevê a construção de 17 novas unidades básicas de saúde (UBSs), duas Unidades de Pronto Atendimento, três hospitais e cinco Centros de Atenção Psicossocial (Caps), assim como a contratação de pessoal, a reforma de hospitais e o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde.
“Inicialmente, a curto prazo, vamos trabalhar com as portas de emergência com as reformas dos hospitais porque nós temos realmente estruturas da década de 70 e 80 que precisam ser reformadas, temos a construção de duas UPAs – primeiro a da Estrutural e depois a do Guará –, temos os três hospitais, todos em fase de construção dos projetos arquitetônicos, temos 17 UBSs, sendo cinco delas em fase de conclusão de projetos para serem licitadas”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
As demandas estão sendo divididas e pensadas em execução de curto, médio e longo prazo, e boa parte delas para além dos quatro anos de governo. “Tudo isso é um planejamento que precisa ser feito no todo. Não basta você pensar só na infraestrutura, tem que pensar na continuidade do trabalho, porque as políticas públicas continuam e o governo passa ”, finaliza o secretário de Governo José Humberto Pires de Araújo.
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