O RG terá a sigla "PcD" e vai ajudar as pessoas a realizarem o cadastro único e ter acesso aos benefícios e programas do governo...
O RG terá a sigla "PcD" e vai ajudar as pessoas a realizarem o cadastro único e ter acesso aos benefícios e programas do governo
O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, fez a divulgação da novidade durante os trabalhos da comissão de transição, no Centro Internacional de Convenções do Brasil. De acordo com o secretário a nova identidade vai ser usada como referência para o Cadastro da Pessoa Com Deficiência (CadPCD) “Estamos em tratativas com o Instituto de Identificação da PCDF e finalmente vamos suprir a necessidade desse projeto tão importante, inclusive com o apoio do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)”, explica.
De acordo com o GDF, a identidade será um complemento da carteira, que hoje é utilizada para as pessoas com deficiência terem acesso a benefícios econômicos e sociais. “Esse processo é uma inovação para entendermos quem são as pessoas com deficiência no DF, onde elas estão, a faixa etária, de renda e, assim, estabelecermos políticas públicas mais efetivas para atender esse público”, afirma o secretário.
De acordo com a pasta, além da nova carteira, está sendo estudada a implantação da Central de Interpretação de Libras (CIL) online, um sistema de intermediação de libras para que os surdos possam ser atendidos em qualquer lugar, 24 horas por dia, com auxílio de um intérprete de libras. “Esse é um programa que existe em poucos estados e o DF agora também vai sair na frente ao aderi-lo”, pontua o secretário.
Segundo o GDF, a Secretaria da Pessoa com Deficiência, criada em 2019 pelo governador Ibaneis Rocha, conta com iniciativas como o programa DF Acessível, que, em parceria com a Sociedade de Transporte Coletivos de Brasília (TCB), oferece transporte gratuito para pessoas com mobilidade reduzida severa. O número para atendimento é 156 para surdos, e também possui um programa de inclusão profissional que encaminha ao mercado de trabalho.
“Acessibilidade não se resume apenas à construção de rampas e ao rebaixamento de meio-fio. A gente precisa de muita acessibilidade comunicacional e, principalmente, a acessibilidade atitudinal. As pessoas precisam abrir a mente e o coração para entender a importância de se ter mais acessibilidade”, observa Flávio.
Com informações do CB
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