Professores, diretores e profissionais da assistência à educação da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram de reunião com...
Professores, diretores e profissionais da assistência à educação da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram de reunião com deputados distritais na tarde desta quinta-feira (17), no plenário da Câmara Legislativa, para debater o projeto que atualiza a lei da gestão democrática nas escolas (Lei Distrital nº 4.751/2012). Enviado pelo Buriti em outubro último, o projeto de lei nº 3.015/22 foi bastante criticado pelos trabalhadores da Educação.
O debate foi encerrado, contudo, com alguns consensos, como a necessidade de se alterar o texto da proposta para derrubar a trava que impede a reeleição de gestores. Além disso, foi sugerida a prorrogação dos mandatos atuais até o final de 2023, e não até 31 de março, como consta no projeto. Novas eleições, defendem os educadores, ocorreriam em outubro do próximo ano.
À frente da reunião, o deputado Jorge Vianna (PSD) comprometeu-se a dar encaminhamento às demandas. “Não faria um substitutivo sem ouvir vocês. A ideia é ouvir e fazer um documento democrático, a ideia é essa”, destacou.
“Venho acompanhando a questão da gestação da lei de gestão democrática e tenho falado que todos os entes envolvidos deveriam ter participado, para evitar uma lei que não atenda os interessados, que são os professores e estudantes das escolas públicas”, apontou o deputado João Cardoso (Avante). E avaliou: “Esse projeto não contempla aquilo que precisamos”.
Presente à reunião, a distrital eleita e deputada federal Paula Belmonte (Cidadania) elogiou o debate e também defendeu o pleito da reeleição dos gestores escolares: “O bom gestor tem de ser reconhecido".
Denise Caputo - Agência CLDF
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