Houve 151 vítimas de feminicídios registradas no Distrito Federal desde 2015 Em sessão solene em homenagem ao “ Orange Day ”, ação propost...
Houve 151 vítimas de feminicídios registradas no Distrito Federal desde 2015
Em sessão solene em homenagem ao “Orange Day”, ação proposta pela ONU de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas, participantes destacaram a importância da atuação em rede. Com transmissão ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube, o evento, na tarde desta sexta-feira (25), reuniu no auditório da Casa autoridades públicas da área e ativistas da causa.
O autor da iniciativa, deputado Martins Machado (Republicanos), explanou que a ação da ONU propõe que no dia 25 de novembro as pessoas usem a cor laranja para ressaltar a causa. “É uma luta que precisa ser travada e é necessário haver um trabalho de conscientização”, defendeu o parlamentar, cuja posição foi corroborada pela mediadora do evento, a advogada especialista em violência doméstica e intrafamiliar, Patrícia Luiza Zapponi.
Monitoramento
Atendimentos
“O nosso programa necessita do alinhamento e do fortalecimento da rede”, reforçou a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF, Janandreia Dantas, que realçou o trabalho dos oito núcleos do Pró-Vítima, programa de atendimento de psicologia e de assistência social voltado a vítimas de violência.
Sobre os quatro tipos de violência contra as mulheres, a física, a psicológica, a sexual e a autoprovocada, recai o trabalho de vigilância dos dezoito grupos do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção às Violências, explicou a representante da Secretaria de Saúde do DF, Leciana Lambert Filgueiras. “Nossa intenção é quebrar o ciclo de violência”, alertou.
Evitar a reincidência é um dos objetivos da rede, de acordo com a delegada Simone Alencar, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Por sua vez, a representante do Corpo de Bombeiros Militar do DF, Carla Simone Borges, relatou que, muitas vezes, as mulheres e meninas acionam os bombeiros no primeiro atendimento, corporação que atualmente está preparada para orientar as vítimas, garantiu.
Também participaram do debate representantes de entidades religiosas, comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outros segmentos sociais.
- Agência CLDF
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