Ministro do STF e presidente do TSE fez uma ligação para os dois candidatos para informar a vitória de Lula Ministro do Supremo Tribunal F...
Ministro do STF e presidente do TSE fez uma ligação para os dois candidatos para informar a vitória de Lula
Liguei pessoalmente para conversar com ambos os candidatos após as eleições, após a apuração. Conversei com o candidato, agora presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e com o atual presidente Jair Messias Bolsonaro dizendo que a Justiça Eleitoral já estava apta e iria proclamar o resultado oficial das eleições e cumprimentando ambos por terem participado do mais importante momento da democracia, que é o momento das eleições", disse Moraes, em pronunciamento no TSE.
Com 99,99% das urnas apuradas até 22h57, Lula venceu em segundo turno com 50,90% votos válidos (60.345.825), contra 49,10% de Bolsonaro (58.206.322). Moraes comentou um pouco mais a ligação e afirmou que o candidato derrotado, que até então não se pronunciou, o atendeu com "extrema educação".
"Liguei para os dois candidatos, cumprimentei-os, e disse que o Tribunal Superior Eleitoral ia oficialmente proclamar o resultado e parabenizei por ambos participarem do que é o mais importante dos entes políticos, a participação nas eleições. Somente isso, também o presidente Bolsonaro me atendeu com extrema educação, agradeceu a ligação, e não foi mais nada do que isso. Da mesma forma que o presidente agora eleito Luiz Inácio Lula da Silva".
Resultado respeitado
Moraes também afirmou que o resultado do pleito será acatado pelos dois candidatos. O presidente do TSE disse que não teme "nenhum risco real". O ministro é criticado recorrentemente por Bolsonaro e seus apoiadores tanto nas ações no STF quanto no TSE.
Não vislumbramos nenhum risco real e nenhuma contestação. O resultado foi proclamado, o resultado será aceito e aqueles que foram eleitos a presidente da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a vice-presidente, o ex-governador Geraldo Alckmin, serão diplomados 19 de dezembro e tomarão posse dia 1º de janeiro, risco nenhum".
Posteriormente, Alexandre disse que "eventuais fissuras" fazem parte do jogo eleitoral. Segundo o presidente do TSE, o presidente eleito precisa "unir o país" após uma disputa tão acirrada.
"Quanto a eventuais fissuras, faz parte do jogo político, do jogo democrático. Obviamente, houve uma polarização maior, e agora compete eu diria muito mais aos vencedores unir o país, porque aqueles que são eleitos vão governar para todos os brasileiros, não só para os seus eleitores".
Com informações do CB
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