Vice-procurador do órgão nacional aceitou pedido da coligação do governador Ibaneis Rocha, que questiona candidatura de empresário. O caso...
Vice-procurador do órgão nacional aceitou pedido da coligação do governador Ibaneis Rocha, que questiona candidatura de empresário. O caso dever ser julgado pelo TSE nos próximos dias
A defesa do chefe do Executivo local também questionou o acordo entre o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e Paulo Octávio, que ocorreu para evitar uma condenação por improbidade administrativa do empresário, o que daria uma condenação de 10 anos.
Parecer
Para o procurador Paulo Gonet, o TSE tem entendido que não cabe à Justiça Eleitoral decidir sobre o acerto ou desacerto de decisões de outros órgãos da justiça, e por isso não reconheceu o recurso que sustentava a coligação do atual chefe do Executivo local no acordo com o MPDFT. “De todo modo, o que se vê é que o candidato não tem contra si condenação transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado faltando o primeiro requisito de configuração da inelegibilidade”, analisou.
No entanto, o vice-procurador entendeu que existe materialidade para o questionamento da candidatura de Paulo Octávio no que diz respeito ao período de desincompatibilização que, em lei, determina que seja feito seis meses antes das eleições, caso haja intenção de ser candidato. “Não tendo os contratos celebrados pela empresa administrada pelo candidato obedecido a cláusulas uniformes, impunha-se a sua desincompatibilização das funções de administração”, concluiu.
O advogado Bruno Rangel, que defende a coligação do governador Ibaneis Rocha, afirmou que o parecer da Procuradora-Geral Eleitoral segue a linha de entendimento já fixada pelo TSE em outros casos. “Acreditamos no provimento do recurso e no consequente indeferimento do registro”, pontuou. A reportagem do Correio procurou o candidato ao Palácio do Buriti Paulo Octávio (PSD) para falar sobre o parecer do MP Eleitoral mas, até a última atualização desta matéria, não obteve resposta. O espaço segue aberto para posicionamento.
Com informações do CB
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