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Com recorde de público de 90 mil pessoas, Capital Inicial fecha o Moto Week

  Maior evento de moto da América Latina recebeu um público circulante de 834 mil pessoas — além de 370 mil motos ao longo dos 10 dias de fe...

 


Maior evento de moto da América Latina recebeu um público circulante de 834 mil pessoas — além de 370 mil motos ao longo dos 10 dias de festival

Ao som de muito rock, a banda brasiliense Capital Inicial encerrou o último dia do 17º festival Capital Moto Week 2022 (CMW) ocorrido no Parque de Exposições da Granja do Torto com um recorde de público de mais de 90 mil pessoas nos 250 mil metros quadrados do espaço. O número quebrou o próprio recorde da participação da banda na edição de 2018 — que teve 40 mil pessoas na arena de shows e 70 mil pessoas no complexo.

Com quase 40 anos de carreira, o Capital Inicial é formada por Dinho Ouro Preto (vocal), Yves Passarell (guitarra), Fê Lemos (bateria) e Flávio Lemos (baixo). No evento, todos os shows principais tiveram intérpretes de libras.

No dia 30, além do Capital, o evento recebeu ainda o grupo Daniel Kallazans & Banda, formado por Giovanni Martins, na guitarra e violão, Jefferson Amorim no baixo, Elam Gustavo na bateria e Daniel Kallazans na voz e violão.

Festa do motociclismo

A CMW foi retomada no dia 21 de julho após dois anos de hiato por conta da pandemia de covid-19. Ao longo dos 10 dias, o maior evento de moto da América Latina recebeu um público circulante no total de 834 mil pessoas, além de 370 mil motos. Outros grandes artistas e nomes aclamados do rock também tocaram no evento, como Raimundos, Biquini, Blitz, Detonautas, Deadfish, Paralamas do Sucesso e Pitty.

O organizador Pedro Affonso Franco destacou ao Correio que a realização da Capital Moto Week e o sucesso de público mostra a grandiosidade do evento.

Essa edição de retomada do Capital Moto Week foi muito especial, não só por termos conseguido retomar o festival com a relevância após esse período extremamente desafiador pelo qual passamos, mas também pela resposta do público. Vimos sucessivas quebras de recorde. Na sexta-feira (29/7), quando a Pitty tocou, quebramos o recorde anterior que era do Capital Inicial em 2018. Recorde esse que foi quebrado novamente no último dia 30 pelo próprio Capital, onde conseguimos trazer o maior público já visto pelo Parque de Exposições da Granja do Torto, que agora não é mais só do sertanejo”, contou.

No setor econômico, o festival gerou mais de 12 mil empregos diretos e indiretos, segundo a organização. Franco ressaltou orgulho pelo evento bem sucedido e acrescentou que Brasília se mostra a cada ano um polo de entretenimento e cultura.

"A gente conseguiu ao longo desses 70 show, um festival que se mostra importante e relevante não apenas para a economia, mas para a cultura, entretenimento da cidade e que firma até hoje como um dos mais relevantes eventos de música do país. Não poderíamos estar mais satisfeitos com o trabalho que conseguimos entregar nesses últimos dias. Foi bastante gratificante conseguir ver a vontade e alegria com que o público estava ao voltar a participar do Moto Week”, completou.

"Festivais como o nosso, demonstram o viés criativo de Brasília que é hoje um hub (centro) de entretenimento e um celeiro de arte. Acredito que é hora de Brasília assumir esse papel como cidade criativa, como cidade sendo hub de entretenimento do país também", concluiu.

Um passeio motociclístico também marcou o último dia do Capital Moto Week reunindo milhares de motociclistas nas ruas do Distrito Federal na tarde deste sábado (30/7). O grupo se concentrou no Parque de exposições Granja do Torto. De lá, o comboio passou pelo Eixão Norte, atravessou o Eixo Monumental até o Memorial JK, seguiu para a Praça dos Três Poderes, e cruzou a Ponte JK, retornando ao festival para aproveitar o último dia de atrações.

A culinária foi um destaque à parte, de acarajé a cozinha italiana nas duas praças de alimentação e dezenas de quiosques espalhados pela Cidade do Motociclista.

Com informações do CB



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