Mesmo em meio a imbróglio com Cidadania, PSDB lança hoje (5/8) Marcus Pestana ao governo; candidatos ao Senado ainda precisam definir supl...
Mesmo em meio a imbróglio com Cidadania, PSDB lança hoje (5/8) Marcus Pestana ao governo; candidatos ao Senado ainda precisam definir suplentes
Paralelamente, políticos do estado protagonizam costuras no plano nacional. Isso porque, também ontem, o deputado federal André Janones, do Avante, anunciou a retirada de sua candidatura à Presidência da República para endossar Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Embora a janela de convenções esteja perto de fechar, a possibilidade de entregar as atas das conferências partidárias à Justiça Eleitoral até o próximo dia 15 permite que as legendas estendam as articulações para construir alianças. Os dez dias extras possibilitam, ainda, a ampliação dos debates para preencher lacunas nas chapas, como vices e suplentes.
Pestana será o último dos 10 postulantes ao Palácio Tiradentes oficializado na disputa. O alinhamento ao PDT, construído ao longo das últimas semanas, gerou, inclusive, apoio do ex-deputado federal à candidatura presidencial de Ciro Gomes.
Ontem, ao explicar a decisão de tentar novo mandato na Câmara dos Deputados em vez de buscar um retorno ao Senado, Aécio disse ter feito o movimento para "fortalecer" o palanque tucano no estado e elogiou o trabalhista Bruno Miranda.
O mais importante, neste momento, é fortalecer a candidatura de Marcus Pestana ao governo. Isso passa, também, pelo fortalecimento da nossa aliança. Vou deixar a disputa ao Senado, em nossa chapa, para Bruno Miranda, grande quadro do PDT", afirmou. "Continuarei candidato a deputado federal, retomando o trabalho que venho fazendo na Câmara", completou.
Apesar do bom desempenho de Aécio em pesquisas a respeito das intenções de voto para a única vaga no Senado em jogo neste ano, o PSDB traça estratégia a médio prazo. "Percebemos que o chamado, em verdade, é para que ele volte a ser o principal nome da política mineira e também candidato ao governo do estado em 2026", justificou o deputado federal Paulo Abi-Ackel, presidente do diretório tucano em Minas.
Segundo o dirigente, outra hipótese para o futuro de Aécio é emplacá-lo na corrida ao Senado daqui a quatro anos. "O importante é abraçar agora a aliança que fizemos com o PDT", minimizou.
A despeito do acordo com os trabalhistas, que culminou no apoio de Pestana ao presidenciável Ciro Gomes, o PSDB lida com rachaduras na federação com o Cidadania. Ontem, o partido, outrora chamado de PPS, anunciou que caminhará informalmente com Zema.
Os rumos de Cleitinho
Hoje, o PSC também fará a sua convenção. O partido tende a confirmar o deputado estadual Cleitinho Azevedo como candidato a senador. Há três dias, o parlamentar ganhou o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do senador Carlos Viana, também filiado ao PL e candidato ao governo, com um indicado do União Brasil no posto de vice. Apesar dos acenos, a legenda não deve engrossar a coligação de Viana. A ideia é honrar o plano prévio de seguir com Zema.
"Temos apreço muito grande e excelente relacionamento com Viana, mas para nós, ficaria muito difícil estar numa chapa que concorre com Zema", defendeu o deputado estadual Noraldino Júnior, vice-presidente do PSC em Minas.
Segundo ele, a ideia é lançar Cleitinho como candidato avulso, sem estar formalmente em uma coalizão. Mesmo com sua legenda fora do cordão que seguirá com o PL, Cleitinho vai caminhar com Bolsonaro.
Há consultas para saber se, tendo um postulante independente ao Senado, o partido pode estar oficialmente no grupo de Zema.No pior dos cenários, o suporte à reeleição do político do Novo vai ser dado de modo informal.
Temos um alinhamento muito bom (a Zema) e acreditamos que esse projeto é o melhor para o estado", assinalou Noraldino.
Com informações do CB
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