Segundo a pasta, ele tinha entre 15 e 18 anos e estava internado na rede particular de saúde desde o dia 20 do mês passado A Secretaria de S...
Segundo a pasta, ele tinha entre 15 e 18 anos e estava internado na rede particular de saúde desde o dia 20 do mês passado
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou, na tarde deste sábado (30), o óbito de um jovem por raiva humana.
Segundo a pasta, ele tinha entre 15 e 18 anos e estava internado na rede particular de saúde desde o dia 20 do mês passado.
Ele teria sido arranhado por um animal não informado cinco dias antes e, uma semana depois, os sintomas se iniciaram.
Esse é o primeiro caso registrado na capital após 44 anos. Com isso, a secretaria intensificou as medidas de foco e controle animal, como a antecipação da vacinação antirrábica animal em áreas urbanas e rurais. Até ontem (29), a SES havia vacinado mais de 120 mil gatos e cachorros.
Segundo a médica infectologista Ana Helena Germoglio, a raiva é uma doença infecciosa aguda. “Ela é invariavelmente fatal, com pouquíssimos casos no mundo que sobreviveram a essa doença”, explica a especialista.
A SES reforça que a melhor medida de prevenção é a vacinação dos animais. Caso aconteça um acidente de agressão com um potencial transmissor da raiva, é necessário lavar o ferimento e procurar uma unidade de saúde para avaliação médica.
No DF, o único caso de raiva humana foi registrado em 1978. O último em cães foi em 2000 e em gatos em 2001. No geral, o vírus rábico circula em quirópteros, bovinos, equídeos e outros animais.
O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordeduras e, eventualmente, pela arranhadura e lambedura de mucosas ou pele lesionada.
Ainda de acordo com Germoglio, o período de encubação é variável. “Os sintomas são mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, enjoo, sensibilidade no local de contato e alteração de comportamento”, continua a médica.
Comm informações do Jornal de Brasília
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