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Entre projetos de lei, de decreto legislativo, de lei complementar e de emenda à Lei Orgânica, os parlamentares votaram 159 matérias, sendo 77 de autoria do Executivo e 75 de iniciativa dos deputados distritais
Atualização da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), reajustes e gratificações para diversas categorias de servidores e proibição da terceirização da merenda escolar foram algumas das proposições que movimentaram o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal no primeiro semestre de 2022. No total, foram apreciadas 888 proposições pelos deputados distritais. Entre projetos de lei, de decreto legislativo, de lei complementar e de emenda à Lei Orgânica, os parlamentares votaram 159 matérias, sendo 77 de autoria do Executivo, 75 de iniciativa dos deputados, cinco da Defensoria Pública e duas do Tribunal de Contas.
Para efeito de comparação, neste primeiro semestre foram votados 106 projetos de lei enquanto durante todo o ano de 2018 foram apreciadas 108 proposições da mesma espécie. Ainda neste paralelo entre os dois períodos em que ocorrerem eleições gerais, o número de votações de projetos de lei complementar (PLC) e de projetos de emenda à Lei Orgânica (PELO) também revela o crescimento proporcional da atividade legislativa. Em 2018, foram dez iniciativas de PLC e PELO enquanto no primeiro semestre de 2022 foram 14.
Orçamento
“Cumprimos a missão de aprovar a LDO, garantindo um orçamento robusto de investimentos em diversas áreas para 2023. Ressalto a aprovação da emenda à LDO que garante a paridade para os policiais civis do DF, o primeiro passo desse processo, e também outra emenda de R$ 200 milhões para os servidores da saúde, especialmente para a carreira de gestores”, enfatizou Prudente.
Gestão pública
A valorização do servidor público foi destaque no plenário da CLDF durante o primeiro semestre, com mais de duas dezenas de proposições aprovadas pelos distritais. Entre as carreiras contempladas estão: Defensoria Pública, professores, saúde pública (a exemplo de psicólogos, biomédicos, nutricionistas, fisioterapeutas, médicos e enfermeiros), ordenação e fiscalização de atividades públicas em órgãos como Detran e DER, atividades fazendárias, fiscalização e inspeção de atividades urbanas, atividades culturais e atividades ligadas ao meio ambiente (SLU, vigilância ambiental, Ibram) e conselheiros tutelares.
Social
Questões importantes de cunho social também estiveram na pauta da Câmara Legislativa. Um exemplo dos vários projetos apresentados pelos deputados e aprovados é o PL 2.206/2021 de autoria da deputada Arlete Sampaio (PT) que foi convertido na lei 7.143/2022. A norma versa sobre a implantação de programa de apoio a crianças e adolescentes que perderam pai e mãe em decorrência da Covid-19. A regra aplica-se também quando há o falecimento de apenas um deles, desde que caracterizada a relação de dependência econômica na responsabilidade de criação do menor. O apoio fornecido pelo Estado se materializa em acompanhamento psicológico e social, além do direito a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) até atingir a maioridade civil.
Vetos
Também neste primeiro semestre, a CLDF derrubou 17 vetos do governador. Um exemplo é o PL 2.131/2018 do deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos) que originou a lei 7.065/2022. A norma reconhece no DF a efetiva necessidade do porte de armas de fogo ao atirador desportivo, além do risco da atividade. O texto já está em vigor e precisa ser regulamentado pelo Executivo.
Francisco Espínola - Agência CLDF
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