Péricles Mendonça de Rezende Júnior, 37 anos, teve parada cardíaca e está internado em uma UTI. Ministério Público do DF e Territórios insta...
Péricles Mendonça de Rezende Júnior, 37 anos, teve parada cardíaca e está internado em uma UTI. Ministério Público do DF e Territórios instaurou investigação
O agente, lotado na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), sofreu uma parada cardíaca e foi levado a um hospital particular da Asa Norte, onde foi ressuscitado e internado na unidade de terapia intensiva (UTI). Não há previsão de alta. Familiares confirmaram ao Correio que o estado saúde dele é estável.
Péricles fazia teste de flutuação em uma piscina do Complexo Aquático Cláudio Coutinho, na área central de Brasília. O exercício foi acompanhado por supervisores e pelos demais alunos que buscam uma vaga na Divisão de Operações Especiais (DOE). Para participar do curso promovido pela DOE, os candidatos apresentam atestado médico, exames e laudos que os autorizam a realizar treinamento, e passam por um teste de aptidão física (TAF).
A ocorrência foi registrada na 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) pelo diretor da DOE, delegado Edson Medina. No boletim, consta que o curso preparatório começou em 10 de maio, e todas regras de segurança exigidas estavam presentes no momento em que o agente se afogou. Havia, no local, uma equipe composta por três mergulhadores com cilindro para segurança subaquática, ambulância e acompanhamento de um médico da PCDF.
De acordo com o documento, existia um plano de evacuação em caso de acidente. “Ministrava a instrução, profissionais devidamente capacitados, além de todo apoio de outros instrutores, de modo que havia cerca de 1 instrutor para cada aluno”, diz o texto. A ocorrência informa que o treinamento em questão foi ministrado em todas as edições anteriores do curso sem qualquer intercorrência. O diretor relata que logo quando o agente apresentou sinais de estar “passando mal” e “perda de controle”, foi imediatamente retirado da piscina e socorrido pelo médico da corporação
O Correio procurou as assessorias da PCDF e da Secretaria de Saúde, mas os órgãos não comentaram o caso até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações.
Com informações da PCDF
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