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Mutirões de assistência social fizeram 400 atendimentos em um dia

  Ação descentralizada do Cras ocorreu em três unidades – P Sul, Santa Maria e Planaltina –, com foco nos serviços relacionados ao Cadastro ...


 Ação descentralizada do Cras ocorreu em três unidades – P Sul, Santa Maria e Planaltina –, com foco nos serviços relacionados ao Cadastro Único

Ao longo do dia, 400 pessoas foram atendidas em três dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal. O Cras do P Sul, de Santa Maria e de Planaltina abriram as portas neste sábado (4) para um mutirão de atendimentos. Essas unidades foram escolhidas porque são as regiões com maior demanda reprimida do Distrito Federal.

“A população precisou e os servidores fizeram um esforço extra este final de semana para atender as pessoas que buscam inscrição ou atualização do Cadastro Único”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Às famílias, reforço que vamos intensificar as ações para que as filas reduzam gradativamente. Ao servidor, nosso profundo e sincero agradecimento pelo trabalho desenvolvido no atendimento ao público”, sintetiza a gestora, que anunciou o mutirão no fim da manhã de sexta-feira (3) e, em poucas horas viu a mobilização das unidades para esse esforço conjunto.

O foco dos atendimentos foi o preenchimento e a atualização do Cadastro Único, procedimentos essenciais para a solicitação e manutenção de benefícios socioassistenciais | Foto: Ádamo Dan/Sedes

Este foi o primeiro sábado de mutirões desde o anúncio feito pela representante da pasta. Antes disso, 2022 já havia contado com cinco outras ações semelhantes em outras regiões do DF. Dessa vez, o foco foi o preenchimento e a atualização do Cadastro Único, procedimentos essenciais para a solicitação e manutenção de benefícios socioassistenciais.

Deisiane Guilherme, de 29 anos, foi uma das pessoas que aguardava por este atendimento. “Posso dizer que resolvi toda a minha vida, pois com o cadastro em dia, tudo fica em dia”, comenta a moradora de Ceilândia. Já Helena de Araújo, 38 anos, nunca precisou da Política de Assistência Social, mas com a instalação da pandemia, viu-se na necessidade de procurar pelo atendimento do Cras. “É uma porta de entrada para acessar os benefícios, mas o que eu quero mesmo é me reestabelecer financeiramente o quanto antes para ter autonomia e não depender de benefícios”, afirma.

O aumento da demanda na área socioassistencial está diretamente ligado aos reflexos econômicos da pandemia da covid-19, quando muitas famílias tiveram perdas financeiras significativas, ou seja, famílias que antes não precisavam da Política de Assistência Social passaram a precisar. Além disso, a implementação de novos programas sociais contribuíram também para este aumento na procura pelos serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

“O objetivo é reduzir gradativamente as filas e, por isso, estamos empregando outras alternativas para que essa redução seja o mais ágil possível, como a implantação de uma equipe móvel, a permanência do serviço nas sete unidades do Na Hora e a retomada do atendimento por demanda espontânea nos 29 Cras do DF a partir da próxima segunda”, enfatiza a secretária Mayara Rocha.

Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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