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Mina abastece obra do túnel com cerca de 45 mil litros de água por dia

  Operários da construção descobriram uma nascente que percorre a passagem subterrânea no trecho mais próximo à Avenida Samdu O cenário da c...

 


Operários da construção descobriram uma nascente que percorre a passagem subterrânea no trecho mais próximo à Avenida Samdu

O cenário da construção do Túnel de Taguatinga pode parecer hostil para quem não frequenta canteiros de obra. Maquinário pesado, muita poeira, barulho constante… A paisagem é inóspita. Mas ali no trecho mais próximo à Avenida Samdu, a natureza deu um jeito de se fazer presente com toda sua leveza.

Durante a escavação do Túnel 1, por onde os carros vão trafegar no sentido Brasília–Ceilândia, os operários descobriram uma mina subterrânea de água. A nascente percorre as fases 2 e 3 da passagem – caminho que vai mais ou menos do meio da construção até o seu desemboque.

O esforço para preservar a mina intacta é constante. O piso está sendo construído, aos poucos, por cima da nascente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

“Abrimos uma vala para escoar a água e reaproveitá-la na obra”, comenta José Alfredo Aguiar, um dos engenheiros civis responsáveis pela construção do Túnel de Taguatinga. “A produção da mina é suficiente para encher de quatro a cinco caminhões-pipa por dia – cada um deles com volume total de 9 mil litros”, informa.

Se a coleta é maior do que o consumo da obra, a água é devolvida para a natureza. “Mandamos uma amostra da água para o laboratório e constatamos que ela é limpa”, garante o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva.

“Então, despejamos no Córrego do Cortado o que não conseguimos usar na construção”, garante.

A produção da mina é suficiente para encher de 40 a 45 mil litros de água limpa por dia; o que não é utilizado na obra é despejado no Córrego do Cortado

O esforço para preservar a mina intacta é constante. O piso está sendo construído, aos poucos, por cima da nascente. “Vamos disciplinando o curso da água com a ajuda das valas e, aos poucos, conquistamos terreno”, afirma Antônio Carlos. “A mina continuará correndo por baixo da laje de fundo.”

Com informações da Agência Brasília

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