Mudança de denominação tem o objetivo de facilitar a localização de templo religioso para mais de cinco mil pessoas nas proximidades da es...
Mudança de denominação tem o objetivo de facilitar a localização de templo religioso para mais de cinco mil pessoas nas proximidades da estação
A Câmara Legislativa promoveu audiência pública nesta quarta-feira (15) para debater o PL 2725/2022, que altera o nome da estação do metrô Estrada Parque, na em Águas Claras, para Estação Solo Sagrado. O autor da proposta, deputado Martins Machado (Republicanos), explicou que a audiência é uma exigência legal quando se trata de mudança da denominação de logradouros e monumentos do Distrito Federal. “Primeiro o debate público, a aprovação da comunidade, depois então o projeto começa a caminhar”, afirmou.
Ele argumentou que o monumento da Igreja Universal do Reino de Deus é inspirado nas obras do arquiteto Oscar Niemeyer e “vai movimentar a economia”. Ainda de acordo com ele, o templo terá 43 mil m² de área construída com capacidade para mais de 5 mil pessoas na nave principal, e a expectativa é de 40 mil visitas por semana.
Para ele, a Igreja Universal é a “grande interessada e maior beneficiada” e que, se ela “ajudar” nos custos com a mudança do nome, “terá total apoio da Associação”. Quatrin aproveitou para agradecer a Martins Machado pela destinação de emenda parlamentar de R$ 2 milhões para construção de passarela na Estação.
Morador de Águas Claras e proprietário de imobiliária que representa 160 imóveis na RA, o corretor Daniel Bomtempo perguntou ao distrital sobre a constitucionalidade da matéria. Martins Machado explicou que o primeiro trâmite é a audiência e que o PL será analisado por Comissões, como a de Constituição e Justiça, antes de seguir para a votação em Plenário.
“O nosso objetivo é que seja custo zero para o governo e, sendo necessário, vamos buscar sim uma parceria privada para custear essa mudança do nome, caso o projeto seja aprovado. Vamos construir caminhos para que, uma vez chegando ao objetivo, seja com a aprovação pelo menos da maioria, sem causar transtorno para ninguém”, ressaltou.
Mario Espinheira - Agência CLDF
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