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No contexto da crise econômica, distritais destacam problemas em várias áreas

  Parlamentares de vários partidos ocuparam a tribuna da Câmara Legislativa, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (12), para tratar...


 Parlamentares de vários partidos ocuparam a tribuna da Câmara Legislativa, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (12), para tratar dos efeitos da crise econômica, que alcança diferentes setores. Inicialmente, o deputado Professor Reginaldo Veras (PV) relatou assembleia realizada pelos docentes da rede pública de ensino, cuja decisão foi manter a categoria mobilizada em torno da reivindicação de 53% de reposição salarial. “São mais de sete anos sem aumento”, notou o distrital.

Por sua vez, a deputada Arlete Sampaio (PT), entre outros assuntos, chamou a atenção para a fila de cidadãos que aguardam cirurgia na rede pública – 24 mil pacientes. Ao mesmo tempo, lembrou a passagem do Dia do Enfermeiro e da Enfermeira, “profissionais imprescindíveis em cada unidade de saúde do país”.

Seu colega de partido, Chico Vigilante tratou do empobrecimento da população, salientando o aumento de pessoas que estão vivendo de forma improvisada em diferentes regiões do Distrito Federal, como ao longo das avenidas L2 e W5, no Plano Piloto, bem como na entrada do P Sul, em Ceilândia. “São cidadãos que já tiveram casa e hoje não têm mais onde morar”, lamentou.

Enquanto Agaciel Maia (PL), lembrando o fim do prazo para o envio à Câmara Legislativa, pelo GDF, da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023, falou da dificuldade de colocação profissional de jovens, especialmente na faixa de 18 a 24 anos, na qual o índice de desemprego é o dobro da média do Distrito Federal. “Por esse motivo, o governo precisa atuar na fase da juventude”, defendeu. O parlamentar conclamou os colegas a emendar a LDO com vistas a atender programas de qualificação, como o Jovem Candango, que conta com apenas 1,8 mil inscritos.

Já o deputado Leandro Grass (PV) propugnou que “a política deve estar a serviço das pessoas”, comentando sobre o número de pessoas que não têm o que comer no DF.  “Quem imaginaria que a capital do país teria tanta gente com fome?”, indagou, observando que o percentual daqueles que não têm dinheiro para comprar comida já chega a 10%.

Marco Túlio Alencar - Agência CLDF

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