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Países da Europa Central se preparam para receber refugiados da Ucrânia

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Polônia estabelece pontos de recepção em sua fronteira e a Hungria planeja enviar tropas para criar um corredor para receber ucranianos

Os países da Europa Central se preparavam nesta quinta-feira (24) para receber pessoas fugindo da invasão russa da Ucrânia, com a Polônia estabelecendo pontos de recepção em sua fronteira e a Hungria planejando enviar tropas para criar um corredor para refugiados.

Os países do flanco oriental da União Européia já foram todos parte do Pacto de Varsóvia, liderado por Moscou, e agora são membros da aliança militar ocidental Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Entre eles, Polônia, Hungria, Eslováquia e Romênia compartilham fronteiras terrestres com a Ucrânia.

No início da quinta-feira, a Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar, o maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A invasão confirmou os piores temores do Ocidente e provocou receios de um enorme fluxo de refugiados fugindo da Ucrânia, uma nação de 44 milhões de pessoas.

A Polônia exigiu as "sanções mais ferozes possíveis" contra a Rússia e o ministro tcheco das Relações Exteriores chamou a invasão de "ato bárbaro de agressão".

No início da quinta-feira a Hungria, que forjou bons laços com a Rússia do presidente Vladimir Putin, não havia condenado explicitamente o ataque, mas seu ministro das Relações Exteriores disse que a guerra era "o pior cenário possível". Ele reiterou que a Hungria apoiava plenamente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.

"Nas próximas horas, serão criados pontos de recepção para refugiados da Ucrânia", disse o vice-ministro polonês de Assuntos Internos Pawel Szefernaker, segundo a agência de notícias PAP.

Oito desses pontos serão criados perto da fronteira na primeira etapa, para fornecer alimentação, assistência médica e informações para os refugiados em potencial, disse ele

A Hungria disse que enviará um número não especificado de tropas para a área de fronteira com a Ucrânia por razões de segurança e humanitárias, embora não tenha havido nenhum sinal de destacamento na manhã de quinta-feira.

Um porta-voz do governo polonês disse que as missões diplomáticas polonesas na Ucrânia permaneceriam abertas "o máximo de tempo possível", mas o Ministério das Relações Exteriores fez um apelo para que todos os cidadãos poloneses deixem a Ucrânia.

A Hungria também disse que sua embaixada em Kiev permanece aberta, mas a República Tcheca fechou sua missão diplomática, embora seu consulado na cidade ucraniana ocidental de Lviv tenha permanecido aberto.

Voos suspensos

A ferrovia eslovaca suspendeu os serviços para a Ucrânia, e a companhia aérea Wizz suspendeu temporariamente todos os vôos de e para a Ucrânia.

Um repórter da Reuters na principal passagem de fronteira da Hungria para a Ucrânia, Zahony, disse que a fronteira estava tranquila, com caminhões ali

Com informações do R7

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