Alisson ainda recebeu dois cartões vermelhos que foram revertidos pelo árbitro Wilmar Roldan, nas Eliminatórias da Copa 2022 FUTEBOL | D...
Alisson ainda recebeu dois cartões vermelhos que foram revertidos pelo árbitro Wilmar Roldan, nas Eliminatórias da Copa 2022
Domínguez foi expulso após dividida com Matheus Cunha na entrada da área
Já classificada à Copa do Mundo do Catar 2022, a seleção brasileira tinha a missão de dar entrosamento aos jogadores e, se possível, conseguir pelo menos mais um ponto na 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. O time empatou com o Equador (1 a 1), no estádio Casablanca, em Quinto, mas perdeu no jogo mental em uma partida pra lá confusa do início ao fim.
Foram duas expulsões (do goleiro equatoriano Domínguez e do lateral brasileiro Emerson), dois cartões vermelhos para o goleiro Alisson revertidos (um deles ficou só no amarelo), dois pênaltis anulados para os donos da casa e longa espera até as decisões do árbitro Wilmar Roldan serem tomadas no VAR.
O resultado não mudou muito a história do Brasil na competição continental. Líder com folga, a equipe tem 36 pontos. Por outro lado, o Equador se aproximou da classificação ao Mundial, com a terceira colocação e 24 pontos. Ficou no ar a chance de injustiça, se levado em conta as decisões polêmicas da arbitragem.
Mesmo sem Neymar, que ainda se recupera de lesão, a partida pareceu que seria fácil para os comandados de Tite. Logo aos 5 minutos, o capitão Casemiro aproveitou a sobra dentro da área e marcou o gol. A empolgação no estádio (com muito mais do que o prometido 50% da capacidade de público) baixou consideravelmente.
Acontece que a partir daí o jogo tomou um caminho incomum, com algumas expulsões. O goleiro Domínguez saiu mal do gol e, com as travas da chuteira, acertou o pescoço de Matheus Cunha e recebeu o cartão vermelho aos 14 minutos. Cinco minutos depois, Emerson recebeu o segundo cartão amarelo após forte dividida e também deixou o campo
Alisson chegou a ser expulso, mas árbitro reverteu a decisão e aplicou amarelo
O árbitro Wilmar Roldan ainda expulsaria o goleiro Alisson, após entrada semelhante ao do companheiro de posição Domínguez. Depois de longa revisão no VAR, o colombiano entendeu que a jogada era apenas para cartão amarelo. O primeiro tempo foi até 54 minutos, mas cabia muito mais tamanha demora.
Na volta do intervalo, a seleção equatoriana voltou com mais ímpeto e passou a criar perigo para os brasileiros. Tanto que conseguiu o que seria um pênalti se o VAR novamente não entrasse em ação. Raphinha e Estupiñán dividiram a bola dentro da área, e o árbitro assinalou pênalti. A marcação foi revertida em seguida.
Casemiro marcou o gol do empate da seleção brasileira no Casablanca, em Quito
Nem por isso, os equatorianos desistiram. De tantas jogadas armadas, chegaram ao gol com o zagueiro Féliz Torres, aos 29 minutos. A comemoração deu uma ideia da importância do resultado para os donos da casa, de olho na classificação à Copa. Faltou perna ao time, enquanto a seleção brasileira administrou o resultado, com a bola no meio-campo, esperando o apito final. Ainda tinha mais.
Aos três minutos do fim do jogo, o árbitro assinalou pênalti para o Equador, em jogada entre Alisson e Ayrton Preciado. O decorrer da partida mostrou que isso não significava nada. O goleiro verde-amarelo foi expulso, o pênalti foi marcado, mas tudo isso foi invalidado e muita bronca dos equatorianos.
Já pela 16ª rodada, a antepenúltima das Eliminatórias, o Brasil enfrentará o Paraguai, na terça-feira (1º), às 21h30, no Mineirão, em Belo Horizonte. Ainda não se tem um entendimento da Conmebol sobre a capacidade de público no estádio.
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