A prisão faz parte de operação que apura supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do governo acreano A Políc...
A prisão faz parte de operação que apura supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do governo acreano A Polícia...
A prisão faz parte de operação que apura supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do governo acreano
A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente, na manhã desta quarta-feira (22), a chefe de gabinete do governador do Acre, Rosângela Gama, no âmbito de nova fase da Operação Ptolomeu – investigação que apura supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do Executivo do estado.
De acordo com a corporação, a ofensiva mira suposto conluio entre servidores, que, depois da primeira fase da operação – que fez buscas contra o governador Gladson Cameli (PP) – teriam praticado atos voltados para a obstrução das apurações, “na tentativa de destruição de provas essenciais para a continuidade” das investigações.
Agentes ainda cumprem cinco mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Rio Branco, capital do estado, ligados aos supostos envolvidos no embaraço às investigações.
Assim como na primeira etapa da Ptolomeu, as ordens foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que abriu um inquérito específico para apurar suposto crime de obstrução de investigação de organização criminosa.
Quando a operação foi inicialmente aberta na quinta-feira passada (16), a PF cumpriu 41 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão nas cidades de Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Manaus (AM) e Brasília (DF), sendo vasculhados inclusive o escritório do governador, o Palácio Rio Branco (sede do governo estadual) e a Secretaria da Casa Civil.
Os investigadores informaram que o inquérito identificou um “grupo criminoso controlado por empresários e agentes políticos ligados ao Poder Executivo estadual acreano que atuavam no desvio de recursos públicos, bem como na realização de atos de ocultação da origem e [do] destino dos valores subtraídos”.
Segundo a PF, as apurações reuniram “vasto conjunto de elementos probatórios que demonstram o aparelhamento da estrutura estatal, com a finalidade de promover diversos crimes contra a administração pública”.
Na ocasião, a ministra Nancy Andrighi, do STJ, determinou o bloqueio de cerca de R$ 7 milhões nas contas dos investigados, além do sequestro de veículos de luxo que teriam sido “adquiridos com o proveito dos crimes”.
Sobre a operação, o governo do estado do Acre afirmou que “se coloca à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal em relação à Operação Ptolomeu” e que “incentiva essa e todas as ações de combate à corrupção”.
AE
Nenhum comentário