Também estão programadas para este mês apresentações semanais, transmitidas pelo canal da OSTNCS no YouTube Neste mês de dezembro, a Orque...
Também estão programadas para este mês apresentações semanais, transmitidas pelo canal da OSTNCS no YouTube
Neste mês de dezembro, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) está dividida entre as ações no seu canal do YouTube e a retomada de apresentações presenciais. Além de quatro apresentações on-line, serão realizados dois concertos com plateia, marcados para os dias 15 e 20, no auditório do Museu Nacional da República.
O primeiro será na próxima quarta-feira (15), para celebrar os 15 anos do próprio Museu Nacional. No dia 20, a apresentação é dedicada às comemorações natalinas. Ambos os concertos ocorrem às 20h e o acesso do público será por ordem de chegada.
O regente Claudio Cohen conta que a sinfônica apresentará obras eruditas de Georges Enescu e Richard Strauss. A Orquestra de Cordas executará clássicos universais de Edvard Grieg, Tchaikovsky e Edward Elgar e também clássicos do cinema, de Ennio Morricone e Astor Piazzolla. Dezembro termina com os tradicionais temas natalinos.
A série de concertos virtuais começou na terça-feira passada, com a apresentação do Adagietto da Sinfonia nº 5, de Gustav Mahler, e continua na próxima terça (14). Será a vez de Concerto para Fagote e Orquestra, de Antonio Vivaldi, tendo como solista Sergey Kuunshynshycau no fagote, um dos principais instrumentos de sopro das orquestras modernas e hoje amplamente utilizado em solos e prática performática de conjunto.
Sergey conta que o instrumento “possui personalidade única e a versatilidade de seu timbre foi revelada pelas obras de grandes compositores”. Ele cita Mozart, Beethoven, Ravel e Villa-Lobos, entre outros. “O instrumento é capaz de incorporar diversas imagens artísticas e expressar uma grande variedade de emoções”, resume.
Na semana seguinte, em 21 de dezembro, é a vez de Beethoven no Octeto para sopros Op.103. O oboísta José Medeiros Rocha Neto comenta sobre a participação no concerto: “Há uma riqueza de timbres. Tem ali oboé, fagote, trompa e clarineta. Não temos flauta, mas temos o brilho do metal da trompa. Os agudos da clarineta e do oboé trazem esse brilho, esse colorido, que sempre chama muito a atenção do público”.
A programação se encerra em 28 de dezembro com a apresentação de metais e percussão da OSTNCS.
Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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