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Estados seguem posicionamento do Conass, que informou que, para vacinação de crianças, "não será necessário nenhum documento médico"
O secretário de Saúde do estado do Espírito Santo, Nésio Fernandes, por exemplo, informou que irá seguir o posicionamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que informou na sexta que, para vacinação de crianças, “não será necessário nenhum documento médico”.
“Nossa posição é clara. Vacina para doença infectocontagiosa é estratégia de saúde coletiva, não é atividade de prescrição ambulatorial”, criticou a ideia do governo federal.
No Distrito Federal, as crianças de 5 a 11 anos também não vão precisar apresentar atestado médico para se vacinarem contra a covid-19. A decisão foi confirmada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) ao Correio. "Vamos aguardar a disponibilidade das vacinas", comentou o chefe do Executivo local sobre os detalhes da vacinação dos pequenos.
Quem também refutou a ideia de cobrança de prescrição médica para vacinar crianças foi o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O governo do estado do Rio de Janeiro ainda não se pronunciou. Já o governo do estado de São Paulo disse "não há tal exigência para as estratégias de vacinação em SP".
Carta
Ao contrário do que indica o governo, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou ontem que "não será necessário nenhum documento médico" para recomendar que as crianças tomem a vacina quando a imunização deste grupo for iniciada no país. A carta assinada pelo secretário de saúde do Maranhão e presidente do Conass, Carlos Lula, é endereçada diretamente às crianças do Brasil.
"No lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos. Quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá", afirmou o conselho em nota.
Com informações do CB
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