A situação da saúde pública no Distrito Federal foi um dos temas discutidos durante a sessão da Câmara Legislativa desta terça-feira (7). ...
A situação da saúde pública no Distrito Federal foi um dos temas discutidos durante a sessão da Câmara Legislativa desta terça-feira (7). A deputada Arlete Sampaio (PT) abordou o desabastecimento de medicamentos para o tratamento de câncer, como o Mesilato de Imatinibe, na farmácia de alto custo. “Cerca de 200 pacientes estão em situação de desespero sem poderem acessar esse remédio”, reclamou.
Arlete também lamentou a não-implementação de lei de sua autoria que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos em escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBS). “A medida evita o uso de materiais não pertinentes que acabam provocando infecções urinárias ou ginecológicas”, apontou.
Por sua vez, o deputado Jorge Vianna (Podemos) defendeu a contratação de profissionais para a atenção primária à saúde. Ele contou ter se reunido com equipes da Estratégia Saúde da Família de Ceilândia, onde há carência de pessoal, e disse: “Não adianta ter UBS nova sem servidor; é preciso recompor os quadros da atenção primária”. O distrital ressaltou que esses profissionais “fazem o primeiro atendimento, são eles que sabem o que acontece com relação às doenças na região”.
Já o deputado Reginaldo Sardinha (Avante) pediu ao governo que não feche a farmácia popular do Núcleo Rural São José, em Planaltina. Ele argumentou que o local fica a 50 quilômetros de Brasília, o que dificultaria o acesso dos moradores a medicamentos. Além disso, ele pediu a reabertura da farmácia popular do Taquara, também em Planaltina, fechada por falta de farmacêutico. “Tem de chamar concursados para isso”, cobrou.
Elogio
Arlete Sampaio elogiou a elaboração de edital para implementar dez residências terapêuticas no DF. “Essa é uma demanda antiga da Saúde Mental”, afirmou.
Denise Caputo - Agência CLDF
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