Homem que matou a esposa, o enteado e se suicidou na sequência teria oferecido dinheiro ao menino de 14 anos, para que fugisse do local an...
Homem que matou a esposa, o enteado e se suicidou na sequência teria oferecido dinheiro ao menino de 14 anos, para que fugisse do local antes do assassinato
O suspeito morava na mesma residência das duas vítimas. Segundo o delegado, seis pessoas estavam na casa no momento da tragédia: o agressor, identificado como Lucimar Alves Dias, 45 anos; a esposa dele, Irene Viana Dias, 47; o enteado Jaylson Paiva Dias, 11; o filho do acusado, o menor de 14; além de duas crianças.
Em relato aos policiais, o menino disse que o casal tinha um relacionamento conturbado. No dia do crime, antes de o clima ficar hostil, os dois começaram uma discussão. Lucimar xingou a companheira e a agrediu fisicamente. "O filho dele tentou intervir quando o pai falou que não aguentava mais ser humilhado", detalhou Vinícius Máximo da Silva.
O delegado-chefe do GIH de Águas Lindas acrescentou que, após a discussão, o adolescente foi a um quarto da casa para tirar as duas crianças do imóvel e impedir que elas presenciassem a briga. Em seguida, pediu socorro aos vizinhos, que chamaram a polícia. Os investigadores encontraram os três corpos, lado a lado. Irene apresentava diversos ferimentos provocados por faca, enquanto a criança e o companheiro dela tinham cortes no pescoço.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por volta da 0h50 para atender a ocorrência. Quando chegou ao local, a equipe constatou a morte de Irene, Jaylson e Lucimar. Os vizinhos do casal informaram que a família era religiosa e que tinha acabado de chegar da igreja antes do crime. No entanto, destacaram que o agressor era "extremamente ciumento" e que a relação dele com a companheira era conturbada. O caso foi registrado como feminicídio e homicídio qualificado.
O delegado orienta que, em casos como esse, as pessoas telefonem imediatamente para a Polícia Militar, pelo número 190, ou para a Polícia Civil (191). "O conselho é tentar ligar o quanto antes e, dependendo da gravidade da ocorrência, não gravar imagens, para não incitar o agressor (a cometer mais crimes)", destacou Vinícius Máximo.
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