Atividades fazem parte da programação do projeto DF Ativo, que, nas próximas semanas, atenderá Samambaia e Riacho Fundo II Chuva? Que nada...
Atividades fazem parte da programação do projeto DF Ativo, que, nas próximas semanas, atenderá Samambaia e Riacho Fundo II
Chuva? Que nada. Cansaço? Nem pensar. Sede? Sim, mas de correr, pular e brincar. Neste sábado (13), a criançada se divertiu na praça central da Estrutural. Oferecendo esporte e lazer para o público da faixa etária dos 3 aos 14 anos, o projeto DF Ativo chegou à cidade neste fim de semana e promoverá atividades também neste domingo, até as 17h.
O objetivo é incentivar o esporte e a prática de atividades saudáveis para crianças e jovens com idade até 14 anos. A iniciativa é uma parceria da Secretaria de Esportes e Lazer (SEL), administrações regionais e o Instituto Eva, que atua junto a comunidades carentes e população em situação de vulnerabilidade social. As próximas edições do projeto, ainda neste mês, serão em Samambaia, nos dias 20 e 21, e Riacho Fundo II, dias 27 e 28.
Os irmãos Silva Machado Brito – Caio, Rafaela e Isabela, de 11, 10 e 7 anos, respectivamente –, eram só alegria. Incansáveis, corriam de um lado para o outro e, em menos de uma hora, já tinham experimentado pedal kart, basquete, cama elástica e futebol. Para alegria da família, o dia era longo – o suficiente para as crianças ainda jogarem tênis de mesa, damas e queimada.
“Moramos pertinho, então chegamos bem cedo para dar tempo de brincar de tudo”, contou Rafaela, a menina que quer ser delegada. Caio, o irmão que sonha em ser bombeiro, adorou o pingue-pongue e o basquete na estrutura de plástico. Já a pequena Isabela admirava tudo, enquanto aguardava sua vez na cama elástica.
A mãe das crianças, Érica Simone da Silva Brito, 34 anos, aprovou a iniciativa que tirou os filhos do marasmo. “Com a pandemia da covid-19, eles ficaram muito tempo dentro de casa”, disse. “Essa é a primeira vez que estão saindo só para se divertir. Isso é bom, porque as famílias aqui são muito carentes e não têm condições de levar seus filhos aos parques”.
Observando o filho Henrique, de 8 anos, no pedal kart, Renê Mares Gomes, 29, também se divertia. E, claro, aproveitava para filmar a performance do menino na pista de corrida improvisada.
Aprendizagem e diversão
“Está bem legal aqui”, comemorava Renê. “As crianças estão se divertindo muito e também estão conhecendo vários esportes. Além de elas aprenderem essas modalidades, isso aqui é um grande incentivo para não ficarem nas ruas.” Brincadeira favorita da maioria das crianças presentes à praça Central da Estrutural, o pedal kart atraiu também os olhares curiosos de quem nem tinha idade para entrar na pista, como Ryan, 4 anos, filho de Renê.
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