Projeto da Secec possibilitará a formação de profissionais para funções como produção de eventos, direção de arte e iluminação Por trás de...
Projeto da Secec possibilitará a formação de profissionais para funções como produção de eventos, direção de arte e iluminação
Por trás de um espetáculo, há um vasto número de profissionais que trabalham para que tudo ocorra conforme foi ensaiado. Pode ser um monólogo, com aquele único intérprete em cena, há sempre uma ficha técnica de dezenas de artistas e técnicos para sustentar a sua arte aparentemente solitária.
Durante a execução da Lei Aldir Blanc, a Secec sentiu a força e a urgência de trazer os técnicos e artistas dos bastidores para dentro de suas políticas públicas”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa
É sobre essa cadeia de agentes culturais que, muitas vezes, segue invisível ao público que se inspira o projeto formativo Bastidores, um Termo de Fomento celebrado entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e Organização da Sociedade Civil (OSC) Box Cia. da Arte.
O projeto tem aporte de R$ 130 mil e vai gerar 50 empregos diretos. A expectativa é de que 320 pessoas sejam capacitadas só nas atividades presenciais, que serão realizadas, a partir de terça-feira (3), na Praça Central do Conic. As inscrições para essa etapa foram preenchidas. Quem quiser participar ainda tem o modo on-line, cujas inscrições serão abertas em 16 de agosto, no site do projeto.
“Durante a execução da Lei Aldir Blanc, a Secec sentiu a força e a urgência de trazer os técnicos e artistas dos bastidores para dentro de suas políticas públicas. Neste ano, abrimos a possibilidade deles, pela primeira vez, pleitearem o Cadastro de Ente Agente Cultural (Ceac), que é a porta de entrada nos editais do Fundo de Apoio à Cultura”, destaca o secretário, Bartolomeu Rodrigues.
Formação continuada
O projeto Bastidores nasceu exatamente dessa urgência. Havia uma ausência de formação contínua voltada para esses agentes culturais. Os produtores, então, desenvolveram um projeto que trouxesse uma programação fixa de atividades de formação, qualificação e capacitação de profissionais da cultura e cadeia produtiva ligada à economia criativa.
São oito cursos que servirão para mapear essa operação de espaço para criar uma referência. Isso ajudará na construção dos cursos periódicos mais extensos e com maiores áreas de interesse. “Dessa forma, Brasília será a primeira unidade da federação a ter uma escola voltada especificamente para o público de agentes culturais”, conta Henrique Rocha Monteiro, produtor executivo do projeto.
Neste primeiro momento, o Bastidores vai oferecer alguns cursos e aulas com profissionais que têm experiência com os temas e que vêm a preencher o quadro de formação do mercado local: aspectos artísticos, de gestão e técnicos serão abordados.
Os conteúdos serão disponibilizados presencial e virtualmente, e os coordenadores do projeto darão suporte ao professor, com desenvolvimento pedagógico e coordenação editorial especializados. Além de proporcionarem material ao aluno.
“Estar a frente de um projeto de cultura e educação em um local acessível e democrático, como o Conic, é o que me inspira a entender que o Setor de Diversões Sul está finalmente cumprindo sua função social, como pensou Lúcio Costa. Acho que nós precisamos desmistificar esse espaço e desenvolvê-lo na cidade”, explica Carlos Eduardo Guimarães, diretor do projeto.
O engenheiro de som e professor no projeto Frangokaos tem a finalidade de ensinar aos alunos os processos do dia a dia e instruí-los a como colocar a mão na massa. “Quero formar outras pessoas por meio do meu conhecimento. Quero dizer aos brasilienses que é possível chegar a mais lugares. Nós temos capacidade de fazer tudo, não estamos atrás de outras capitais no que diz respeito à produção artística e sonora”, diz ele.
Bastidores tem ainda coprodução das empresas Latitude 15 e Hiperespaço e Crewza Produções, a capacitação conta com professores experientes nas disciplinas Sustentabilidade Ampliada, Suporte e Direção de Eventos, Iluminação de Palco Musical, Transmissões Online, Videomapping, Cenografia e Rodagem.
Programação
Com informações da
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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