O deputado Chico Vigilante (PT) criticou o preço da energia elétrica na sessão extraordinária remota da Câmara Legislativa desta quarta-fe...
O deputado Chico Vigilante (PT) criticou o preço da energia elétrica na sessão extraordinária remota da Câmara Legislativa desta quarta-feira (16). Segundo ele, o aumento contínuo deve-se à falta de investimentos em infraestrutura e não ao baixo volume de chuvas. “Não fizeram o que era para ser feito, como a implantação de mais linhas de transmissão de energia, e agora todos nós estamos pagando o preço caríssimo no Distrito Federal e no Brasil”, afirmou.
Vigilante também ressaltou que a privatização da Eletrobras vai encarecer ainda mais o serviço, além de resultar em prejuízo de R$ 70 bilhões à população. “Para privatizar, cada um dos brasileiros e brasileiras vai pagar o equivalente a uma outra Eletrobras em encargos que estão sendo colocados na medida provisória da privatização. Estão passando encargos, tarifas e investimentos para a nossa conta. Isso é um governo de ladrões”, criticou.
Agaciel Maia (PL) explicou que parte do custo da energia elétrica provém dos juros da dívida pública e, portanto, o aumento da taxa Selic vai impactar ainda mais nas contas de energia. Isso porque, segundo ele, as privatizações envolvem compra de títulos das dívidas pelas empresas concessionárias. Outro fator do encarecimento, ainda de acordo com o distrital, é o caráter monopolista do setor: “Não podemos escolher a empresa que vai prestar o serviço”. Economista por formação, Agaciel afirmou que as dívidas do país representam cerca de 90% do PIB.
Poluição sonora
Na mesma sessão, a deputada Júlia Lucy (Novo) relatou que motoqueiros estão furando escapamento das motos com intuito de fazer mais barulho, o que está perturbando o sossego da população de Águas Claras. “Estão tirando a paz de idosos e crianças, que precisam descansar”, criticou. Ela cobrou a reforço na fiscalização do Detran e do Governo do Distrito Federal para coibir a prática. A distrital também denunciou que o toque de recolher está sendo desrespeitado na mesma Região Administrativa e exigiu atuação mais intensa por parte do DF Legal.
Mario Espinheira - Agência CLDF
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