Levantamento aponta que somos a unidade da federação com menor número de casos fatais em ações de segurança pública A atuação de policiais...
Levantamento aponta que somos a unidade da federação com menor número de casos fatais em ações de segurança pública
A atuação de policiais civis e militares colocou o Distrito Federal em posição de destaque em 2020, quando a unidade da federação registrou a menor taxa de pessoas mortas em confrontos policiais. O que demonstra alto grau de profissionalismo desses servidores
O DF registrou a taxa de 0,1 policiais militares mortos e de 0,4 vítimas fatais durante ações policiais a cada 100 mil habitantes. Os números distritais estão abaixo da média nacional, que é de 0,4 militares mortos e de 2,7 pessoas mortas proporcionalmente a cada 100 mil habitantes. O Amapá registrou o maior índice – de 12,8, seguido de Sergipe e Bahia, que registraram 8,5 e 7,6 respectivamente. O levantamento foi feito pelo Monitor da Violência do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
“Nunca tivemos dúvidas quanto ao preparo e capacidade de nossos policiais, mas ter esse profissionalismo reconhecido nacionalmente nos enche de orgulho. Há dois anos estamos batendo recordes na redução de homicídios e de crimes contra o patrimônio”, lembra o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.
Segundo o gestor, em 2020, o DF registrou o menor número de crimes contra a vida dos últimos 41 anos. “Já no primeiro trimestre deste ano, alcançamos o mês de março com o menor registro desses crimes em 22 anos. Esses resultados fazem parte de uma série de planejamentos feitos por meio de análises de dados, mas também pela ótima execução de forma integrada por esses policiais”, completa o secretário.
De acordo com ele, o levantamento torna-se ainda mais relevante no ano da pandemia. “Essa conquista é reflexo da excelente formação, treinamento e alto grau de profissionalismo dos nossos policiais civis e militares, que mesmo diante de um cenário incerto e complexo gerado pela pandemia, estão reduzindo os índices criminais no DF. Vamos avançando, por um DF cada vez mais seguro”, completa.
Os dados foram solicitados a todos os estados e ao DF, por meio da Lei de Acesso à Informação e assessorias de comunicação.
Para o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Márcio Vasconcelos, o levantamento não é uma surpresa diante dos índices de redução de crimes apresentados nos últimos anos. “O Distrito Federal vem ao longo dos últimos anos apresentando sucessivas reduções dos principais crimes. Isso não é acaso, mas fruto de trabalho sério e dedicado, do preparo policial e investimentos na formação, capacitação, aperfeiçoamento e disponibilização de estrutura e equipamentos adequados”, enumera.
O comandante acrescenta ainda que a corporação investe na busca constante de melhorias para mais qualidade dos serviços prestados à população local. “Continuamos trabalhando na busca de inovações e estratégias na segurança pública através das ações dos nossos policiais e, além de tudo, somos uma polícia que se preocupa em resguardar os direitos humanos”.
A baixa letalidade policial é reflexo direto da capacitação contínua e já na formação inicial dos policiais civis, como afirma o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido. “Desde o curso de formação, passando pelos cursos de progressão e nas reciclagens periódicas, todo policial passa por aperfeiçoamento da doutrina da instituição que deixa claro que somos muito mais do que a repressão estatal, mas a polícia que garante e resguarda os direitos fundamentais do cidadão”.
O planejamento das operações policiais também é responsável pelos índices que deram destaque nacional ao DF. “Esse preparo faz com que nossas ações policiais sejam planejadas à exaustão, minimizando os riscos e adversidades, de modo a garantir sucesso nas missões sem necessidade do uso da força. A PCDF é moderna e se orgulha de combater a criminalidade sem usar de força desmedida e sempre norteada pelas leis. Uma investigação de sucesso é aquela que consegue coletar provas e não produzir situações extremas”, finaliza.
Com informações da SSP
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