O DF é uma das 21 unidades da Federação contempladas com a doação do equipamento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Aparelho, que per...
O Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) recebeu, como doação da empresa JBS, um equipamento laboratorial de extração de material genético. A iniciativa ocorreu por intermédio do Ministério da Saúde, que, por meio de termos de doações, indicou o Distrito Federal para ser uma das 21 unidades da Federação contempladas com o aparelho.
Com capacidade para extrair de forma automatizada cerca de 190 amostras moleculares por hora, o equipamento será usado no diagnóstico do novo coronavírus nos exames do tipo RT-PCR que são encaminhados ao Lacen.
Mais agilidade
“Hoje nós já dispomos de equipamentos que fazem a extração do material genético; no entanto, esse que foi doado consegue atuar de forma mais rápida, o que nos permitirá ampliar a quantidade de amostras analisadas por dia”, explica a diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva.
“A doação faz parte das várias atividades desenvolvidas pela empresa por meio do programa Fazer o bem faz bem, lançado durante a pandemia para contribuir com os órgãos públicos no enfrentamento ao novo coronavírus”, relata o diretor de Relações Institucionais da JBS, Carlos Cidade.
Como funciona
O extrator é utilizado como parte inicial das etapas de análise. A amostra feita por meio do swab é preparada e inserida nesse aparelho para que possa ser extraído o material genético (RNA) do vírus. Posteriormente, esse material é levado a um outro equipamento que o Lacen já possui – o termociclador em tempo real (RT-PCR) –, que detecta e identifica o vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19.
“Existem vários métodos utilizados para realizar a extração DNA e RNA, inclusive processos manuais”, pontua Grasiela. “Então, quando podemos lançar mão de um equipamento para fazer esse processo de forma automatizada, podemos dar maior qualidade e celeridade aos processos e aliviar o trabalho humano, evitando o desgaste profissional.”
A extração de DNA ou RNA é uma fase fundamental para o diagnóstico eficiente de muitas doenças e investigações. A operação é feita a partir de materiais biológicos, como sangue, saliva, células epiteliais, urina e outros fluidos corporais. A partir daí, pode-se analisar se o DNA ou RNA extraído é de determinado agente. Com isso, o equipamento doado auxiliará no diagnóstico de diversas outras doenças, como dengue, zika e chikungunya.
Com informações da Secretaria de Saúde
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